Colégio com apostila com questões do Enem diz que agiu na lei
Colégio Christus acredita que questões tenham sido descobertas durante o pré-teste do Enem que foi realizado na escola
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2011 às 16h11.
Brasília – O Colégio Christus, de Fortaleza (CE), que distribuiu aos alunos uma apostila contendo dez questões idênticas às cobradas nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas no fim de semana, divulgou nota em que diz que agiu “em estrita conformidade com os princípios da ética e da licitude”. Os itens incluídos no material da escola faziam parte de um banco de questões mantido pela instituição, que é abastecido, segundo a nota, por professores e alunos.
Em outubro de 2010, alunos da escola participaram do pré-teste de questões que compõem o banco de itens do Enem. Esse pré-teste é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para avaliar se a questão é válida e qual é o grau de dificuldade. Os estudantes que participam do pré-teste são escolhidos aleatoriamente e, após responder ao caderno de questões, devolvem o material, que é incinerado.
O colégio cearense defende que, com o pré-teste, “existe a possibilidade de que essas questões caiam no domínio público antes da realização oficial do exame, as quais eventualmente podem compor o banco de dados de professores e de outros profissionais da área de educação”.
O Ministério da Educação (MEC) já confirmou que as questões vazaram da fase de pré-testes e estuda a possibilidade anular as provas dos 600 alunos da escola que participaram do Enem 2011. Em nota, o colégio diz ainda que “desafia a lógica e agride o bom senso alguém imaginar que, tendo de alguma forma conseguido as questões que seriam aplicadas no Enem, fosse o colégio torná-las públicas, entre os seus alunos, dez dias antes do exame”.
Brasília – O Colégio Christus, de Fortaleza (CE), que distribuiu aos alunos uma apostila contendo dez questões idênticas às cobradas nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas no fim de semana, divulgou nota em que diz que agiu “em estrita conformidade com os princípios da ética e da licitude”. Os itens incluídos no material da escola faziam parte de um banco de questões mantido pela instituição, que é abastecido, segundo a nota, por professores e alunos.
Em outubro de 2010, alunos da escola participaram do pré-teste de questões que compõem o banco de itens do Enem. Esse pré-teste é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para avaliar se a questão é válida e qual é o grau de dificuldade. Os estudantes que participam do pré-teste são escolhidos aleatoriamente e, após responder ao caderno de questões, devolvem o material, que é incinerado.
O colégio cearense defende que, com o pré-teste, “existe a possibilidade de que essas questões caiam no domínio público antes da realização oficial do exame, as quais eventualmente podem compor o banco de dados de professores e de outros profissionais da área de educação”.
O Ministério da Educação (MEC) já confirmou que as questões vazaram da fase de pré-testes e estuda a possibilidade anular as provas dos 600 alunos da escola que participaram do Enem 2011. Em nota, o colégio diz ainda que “desafia a lógica e agride o bom senso alguém imaginar que, tendo de alguma forma conseguido as questões que seriam aplicadas no Enem, fosse o colégio torná-las públicas, entre os seus alunos, dez dias antes do exame”.