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COI tem de explicar os benefícios da Olimpíada, diz Rogge

Entre as insatisfações manifestadas em protestos no Brasil estava o montante de dinheiro público gasto em novos estádios

Símbolo das Olimpíadas: segundo presidente do COI "os Jogos são uma força para o bem, que eles melhoram a sociedade e isso tem de ser explicado" (Clive Mason/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 15h17.

Berna - O Comitê Olímpico Internacional (COI) tem que fazer um esforço para explicar os benefícios de sediar a Olimpíadas de 2016 aos céticos brasileiros, disse o presidente da entidade, Jacques Rogge, nesta quarta-feira.

O Brasil foi atingido por uma onda de protestos quando sediou a Copa das Confederações no mês passado, evento teste para a Copa do Mundo do ano que vem.

Entre as insatisfações manifestadas estava o montante de dinheiro público gasto em novos estádios, enquanto os serviços públicos, como saúde e transporte, são deficientes.

O Rio de Janeiro sediará os Jogos Olímpicos de 2016 e já sofreu um grande constrangimento com o estádio que será usado para o atletismo, o Engenhão, concluído em 2007, e que ficará fechado por 18 meses por problemas na cobertura.

"Temos que explicar muito claramente para o público que os investimentos feitos nos Jogos Olímpicos são um legado sustentável para as gerações vindouras", disse Rogge em conferência telefônica.

"Temos que deixar claro que, sim, os Jogos são uma força para o bem, que eles melhoram a sociedade e isso tem de ser explicado, porque as pessoas não sabem quais são os investimentos." Ele disse que cabe ao país-sede decidir como financiar as obras para a Olimpíada.

"Essa é uma decisão soberana de qualquer governo que organize os Jogos Olímpicos", disse Rogge, que deixa o cargo em setembro.

"Como vocês sabem, os investimentos não são para o curto prazo, não são para as duas semanas de Olimpíada ou Copa do Mundo, eles são para as gerações vindouras, sejam linhas de ônibus ou melhorias em aeroportos." Rogge minimizou as preocupações com a preparação lenta para os Jogos.

"Há muito trabalho bom sendo feito, há muitas coisas a serem conquistadas antes de 2016, fizemos um apelo para que eles acelerem, mas continuo otimista e não há preocupação de qualquer tipo sobre a qualidade dos Jogos."

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O Brasil foi atingido por uma onda de protestos quando sediou a Copa das Confederações no mês passado, evento teste para a Copa do Mundo do ano que vem.

Entre as insatisfações manifestadas estava o montante de dinheiro público gasto em novos estádios, enquanto os serviços públicos, como saúde e transporte, são deficientes.

O Rio de Janeiro sediará os Jogos Olímpicos de 2016 e já sofreu um grande constrangimento com o estádio que será usado para o atletismo, o Engenhão, concluído em 2007, e que ficará fechado por 18 meses por problemas na cobertura.

"Temos que explicar muito claramente para o público que os investimentos feitos nos Jogos Olímpicos são um legado sustentável para as gerações vindouras", disse Rogge em conferência telefônica.

"Temos que deixar claro que, sim, os Jogos são uma força para o bem, que eles melhoram a sociedade e isso tem de ser explicado, porque as pessoas não sabem quais são os investimentos." Ele disse que cabe ao país-sede decidir como financiar as obras para a Olimpíada.

"Essa é uma decisão soberana de qualquer governo que organize os Jogos Olímpicos", disse Rogge, que deixa o cargo em setembro.

"Como vocês sabem, os investimentos não são para o curto prazo, não são para as duas semanas de Olimpíada ou Copa do Mundo, eles são para as gerações vindouras, sejam linhas de ônibus ou melhorias em aeroportos." Rogge minimizou as preocupações com a preparação lenta para os Jogos.

"Há muito trabalho bom sendo feito, há muitas coisas a serem conquistadas antes de 2016, fizemos um apelo para que eles acelerem, mas continuo otimista e não há preocupação de qualquer tipo sobre a qualidade dos Jogos."

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