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CNM pede rapidez ao STF sobre divisão dos royalties

A entidade argumenta que, caso a lei dos royalties não tivesse sido contestada, municípios e Estados receberiam, de forma igualitária, cerca de R$ 440 milhões

Com a liminar da ministra Cármen Lúcia, os entes federados ganharam somente R$ 90 milhões (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2013 às 15h35.

Brasília - A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para que a Corte aprecie logo a ação que contesta a distribuição dos royalties do petróleo.

Na moção encaminhada ao tribunal na sexta-feira, 19, a entidade lembra que, por causa de uma liminar concedida pela ministra Cármen Lúcia, os municípios deixaram de receber em junho os valores referentes à produção dos royalties do mês de abril.

A entidade argumenta que, caso a lei dos royalties não tivesse sido contestada, municípios e Estados receberiam, de forma igualitária, cerca de R$ 440 milhões.

Com a liminar da ministra Cármen Lúcia, os entes federados ganharam somente R$ 90 milhões. A CNM diz que, além do montante, ainda há os valores pagos por participações especiais, entregues a cada três meses pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em março, a ministra do Supremo suspendeu a nova divisão dos royalties do petróleo aprovada pelo Congresso Nacional. Pouco antes, senadores e deputados haviam derrubado o veto da presidente Dilma Rousseff que impedia que a divisão dos royalties incluísse também contratos de campos já em fase de exploração.

A moção da CNM teve o apoio, segundo a entidade, de 4.086 agentes públicos municipais, entre prefeitos, vices, secretários e vereadores que estiveram presentes na 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, no último dia do evento, 11.

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Brasília - A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para que a Corte aprecie logo a ação que contesta a distribuição dos royalties do petróleo.

Na moção encaminhada ao tribunal na sexta-feira, 19, a entidade lembra que, por causa de uma liminar concedida pela ministra Cármen Lúcia, os municípios deixaram de receber em junho os valores referentes à produção dos royalties do mês de abril.

A entidade argumenta que, caso a lei dos royalties não tivesse sido contestada, municípios e Estados receberiam, de forma igualitária, cerca de R$ 440 milhões.

Com a liminar da ministra Cármen Lúcia, os entes federados ganharam somente R$ 90 milhões. A CNM diz que, além do montante, ainda há os valores pagos por participações especiais, entregues a cada três meses pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em março, a ministra do Supremo suspendeu a nova divisão dos royalties do petróleo aprovada pelo Congresso Nacional. Pouco antes, senadores e deputados haviam derrubado o veto da presidente Dilma Rousseff que impedia que a divisão dos royalties incluísse também contratos de campos já em fase de exploração.

A moção da CNM teve o apoio, segundo a entidade, de 4.086 agentes públicos municipais, entre prefeitos, vices, secretários e vereadores que estiveram presentes na 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, no último dia do evento, 11.

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