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CNDL: nova redução de taxas de cartões será repassada

Associação acredita que alta competitividade do setor obriga lojistas a repasserem possívem diminuição dos custos para o consumidor

A Redecard disse que não espera diminuir as taxas cobradas dos lojistas (Stock Exchange)
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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2011 às 13h48.

Qualquer nova redução de taxas cobradas pelos cartões de crédito aos comerciantes será repassada aos consumidores, segundo afirmou hoje o vice-presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Vítor Augusto Koch. "Toda a redução de custos é repassada imediatamente para o preço final, pois a competição é muito grande", afirmou.

No início deste mês, a Redecard disse que não espera, no entanto que as taxas cobradas dos clientes continuem em queda. Houve uma redução das taxas desde meados do ano passado aos lojistas por conta do novo desenho do mercado, que ampliou a concorrência entre as empresas de cartão por conta do fim da exclusividade entre operadoras e credenciadoras.

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Segundo um executivo da Redecard, o posicionamento da empresa é oferecer uma solução que assegure preços competitivos, valorize inovação, segurança e agregue outros serviços. Segundo ele, "só baixar o preço" não é a estratégia da empresa.

Selo de qualidade

Apesar de as novidades e os preços competitivos de produtos chineses serem um atrativo no varejo brasileiro, Koch recebeu bem a notícia de que o governo exigirá um selo de qualidade do Inmetro para os produtos importados a partir de julho. A medida não é específica para a China, mas é a invasão dos produtos dessa origem que o governo pretende atacar.

"Esta é uma excelente medida, somos defensores da indústria nacional", afirmou, acrescentando, porém, que nem sempre o produto doméstico possui o mesmo patamar de preço que os produtos chineses. Uma das razões para a diferença apontada por Koch é a alta carga tributária, como, por exemplo, a que incide sobre a folha de pagamento.

O presidente da CNDL disse que a entidade não possui um levantamento que identifique o porcentual de produtos chineses no comércio varejista brasileiro. "Mas sabemos que é um número altíssimo", disse, salientando que deve estar próximo dos 10% do total da oferta. Koch destacou, porém, que ainda que tenha diminuído essa prática, há muito disfarce na entrada desses produtos no Brasil, já que muitos vêm com origem de outro país ou mesmo recebem selo de produção doméstica, quando, na realidade, foram confeccionados na China. "Muitos fabricantes colocavam etiqueta brasileira aqui."

O principal alvo do governo são os eletrodomésticos, mas também se estuda uma forma de se certificar autopeças. Os importadores terão seis meses para se adaptarem às novas exigências. A expectativa é a de que a medida contenha as importações.

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