CNBB diz que renúncia do Papa Bento XVI surpreendeu
"Surpresa é a expressão para dizer que não esperávamos um gesto tão importante dentro da Igreja", disse Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 15h42.
São Paulo - O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Leonardo Steiner, afirmou que a notícia da renúncia do Papa Bento XVI foi recebida com surpresa pelos católicos brasileiros.
"Surpresa é a expressão para dizer que não esperávamos um gesto tão importante dentro da Igreja, apesar de sabermos que não é o primeiro papa que renuncia. Mas, em plena atividade, ele dizer que não tem mais condições físicas e, nos tempos atuais, isso exige uma presença mais forte, mais viva já que tudo corre rapidamente", afirmou Steiner.
Para o religioso, Bento XVI entrará para a história como o "Papa do amor". "Se dissemos que João Paulo II foi o Papa da paz, provavelmente o futuro no dirá que Bento XVI foi o Papa do amor. Ele muitas vezes falou da civilização do amor, falou aos jovens da necessidade de amar, de testemunhar a fé como caridade, como amor", disse.
A expectativa de Steiner é que o próximo pontífice dê sequência ao diálogo ecumênico com outras religiões e povos em conflito. "O atual Papa vivia um momento de diálogo importante com os anglicanos, as igrejas ortodoxas, e não só igrejas, mas também com os muçulmanos, os hebreus. Ele prezava muito isso. Creio que o novo Papa dará continuidade a esse diálogo, a essa sensibilidade, e terá também muita sensibilidade para a realidade que estamos vivendo", pontuou.
O Papa Bento XVI anunciou a renúncia alegando idade avançada e "por não ter mais forças" para o cargo. O alemão Joseph Ratzinger, de 85 anos, assumiu o comando da Igreja Católica em 19 de abril de 2005, aos 78 anos. As informações são da Agência Brasil.
São Paulo - O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Leonardo Steiner, afirmou que a notícia da renúncia do Papa Bento XVI foi recebida com surpresa pelos católicos brasileiros.
"Surpresa é a expressão para dizer que não esperávamos um gesto tão importante dentro da Igreja, apesar de sabermos que não é o primeiro papa que renuncia. Mas, em plena atividade, ele dizer que não tem mais condições físicas e, nos tempos atuais, isso exige uma presença mais forte, mais viva já que tudo corre rapidamente", afirmou Steiner.
Para o religioso, Bento XVI entrará para a história como o "Papa do amor". "Se dissemos que João Paulo II foi o Papa da paz, provavelmente o futuro no dirá que Bento XVI foi o Papa do amor. Ele muitas vezes falou da civilização do amor, falou aos jovens da necessidade de amar, de testemunhar a fé como caridade, como amor", disse.
A expectativa de Steiner é que o próximo pontífice dê sequência ao diálogo ecumênico com outras religiões e povos em conflito. "O atual Papa vivia um momento de diálogo importante com os anglicanos, as igrejas ortodoxas, e não só igrejas, mas também com os muçulmanos, os hebreus. Ele prezava muito isso. Creio que o novo Papa dará continuidade a esse diálogo, a essa sensibilidade, e terá também muita sensibilidade para a realidade que estamos vivendo", pontuou.
O Papa Bento XVI anunciou a renúncia alegando idade avançada e "por não ter mais forças" para o cargo. O alemão Joseph Ratzinger, de 85 anos, assumiu o comando da Igreja Católica em 19 de abril de 2005, aos 78 anos. As informações são da Agência Brasil.