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CNA cobra de Temer diálogo com empresários e resultados

O presidente da CNA cobrou do vice-presidente diálogo com o setor empresarial e resultados rápidos caso ele assuma o governo

Michel Temer: para o presidente da CNA, o eventual futuro governo Temer tem de “reduzir a máquina” (Paulo Whitaker/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2016 às 21h29.

O presidente da Confederação Nacional da Agricultura ( CNA ), João Martins, cobrou hoje (27) do vice-presidente da República, Michel Temer , diálogo com o setor empresarial e resultados rápidos caso ele assuma o governo com o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Martins e representantes de outras sete confederações da classe empresarial estiveram com Temer para tratar de propostas para impulsionar a economia.

“Não é possível nenhum governo funcionar bem, se desenvolver sem ouvir a classe empresarial. Fomos bem claros com ele [Temer]. Queremos resultado. Caso ele venha assumir o governo, dentro de 60 dias ele tem de mostrar que realmente vai haver uma mudança muito grande”, afirmou Martins.

Fontes ligadas a Temer também calculam que o Senado confirmando o afastamento de Dilma em meados de maio, o novo governo teria de dar uma resposta à sociedade antes do recesso parlamentar, que começa em 17 de julho.

Isso porque, logo após o recesso, começam as Olimpíadas do Rio de Janeiro e, em seguida, as eleições municipais.

Redução da máquina

Para o presidente da CNA, o eventual futuro governo Temer tem de “reduzir a máquina”, adotar medidas de austeridade fiscal e ser “compartilhado”.

“É preciso ouvir a base, ouvir a classe empresarial e não ficar apenas ouvindo políticos. Quem movimenta a economia somos nós, a classe empresarial”, acrescentou.

Sobre prováveis nomes para comandar o Ministério da Agricultura na gestão Temer, João Martins disse que há a necessidade de o ministro ser “aderente” ao setor.

“Não adianta ele colocar um ministro que não conheça o setor agropecuário. Queremos um ministro que conheça a realidade do campo, nosso sistema e possa dialogar com gente de igual para igual”, destacou Martins.

Segundo ele, a atual ministra da Agricultura e ex-presidente da CNA, Kátia Abreu, não tem mais condições de seguir na pasta.

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Martins e representantes de outras sete confederações da classe empresarial estiveram com Temer para tratar de propostas para impulsionar a economia.

“Não é possível nenhum governo funcionar bem, se desenvolver sem ouvir a classe empresarial. Fomos bem claros com ele [Temer]. Queremos resultado. Caso ele venha assumir o governo, dentro de 60 dias ele tem de mostrar que realmente vai haver uma mudança muito grande”, afirmou Martins.

Fontes ligadas a Temer também calculam que o Senado confirmando o afastamento de Dilma em meados de maio, o novo governo teria de dar uma resposta à sociedade antes do recesso parlamentar, que começa em 17 de julho.

Isso porque, logo após o recesso, começam as Olimpíadas do Rio de Janeiro e, em seguida, as eleições municipais.

Redução da máquina

Para o presidente da CNA, o eventual futuro governo Temer tem de “reduzir a máquina”, adotar medidas de austeridade fiscal e ser “compartilhado”.

“É preciso ouvir a base, ouvir a classe empresarial e não ficar apenas ouvindo políticos. Quem movimenta a economia somos nós, a classe empresarial”, acrescentou.

Sobre prováveis nomes para comandar o Ministério da Agricultura na gestão Temer, João Martins disse que há a necessidade de o ministro ser “aderente” ao setor.

“Não adianta ele colocar um ministro que não conheça o setor agropecuário. Queremos um ministro que conheça a realidade do campo, nosso sistema e possa dialogar com gente de igual para igual”, destacou Martins.

Segundo ele, a atual ministra da Agricultura e ex-presidente da CNA, Kátia Abreu, não tem mais condições de seguir na pasta.

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