Curitiba - A exemplo da Engevix, que diz ter contratado a empresa do ex-ministro José Dirceu para fazer "lobby internacional", outros clientes da JD Consultoria alegam ter buscado os serviços com vistas à ampliação de negócios fora do país.
Entre 2006 e 2013, a JD declarou à Receita faturamento de R$ 29,3 milhões.
Empresa cujos pagamentos declarados somaram o maior valor na lista entregue à Lava Jato (R$ 7,8 milhões), a farmacêutica EMS disse em nota que a prestação de serviços durou quase cinco anos e teve a "finalidade de internacionalização da empresa e a prospecção, expansão e diversificação dos negócios do grupo em outros países".
Segundo a EMS, que afirma ter notas e contratos dos serviços, não houve nenhuma irregularidade nos acordos.
Suspeita de integrar o cartel que atuou na Petrobras, a OAS pagou R$ 2,9 milhões à JD de 2007 e 2013. A empreiteira diz que "todos os contratos obedecem à legislação" e vai aguardar o fim das investigações para se manifestar.
A Monte Cristalina "esclarece que contratou a JD como um dos suportes para suas decisões de investimentos". A empresa, que repassou R$ 1,6 milhão à firma de Dirceu, afirma que os valores cobrados sempre "estiveram em linha" com os praticados no mercado".
A Ambev confirma que contou com os serviços da JD para assessorá-la em operações na Venezuela, "país cujo ambiente político era sua especialidade".
"Na ocasião, o país vivia um clima de incertezas para empresas instaladas em seu território, tendo havido em vários setores fechamento de plantas", argumenta a Ambev, que pagou R$ 1,5 milhão.
A reportagem não conseguiu contato com o advogado Alberto Toron, que defende a UTC, responsável por R$ 2,3 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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1. Lava Jato
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1/10 (Divulgação/ Polícia Federal)
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2. Odebrecht
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2/10 (Paulo Fridman/Bloomberg)
A empresa divulgou nota em que afirma que a Polícia Federal esteve em seu escritório no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos, expedido no âmbito das investigações sobre supostos crimes cometidos por ex-diretor da Petrobras. “A equipe foi recebida na empresa e obteve todo o auxílio para acessar qualquer documento ou informação buscada”, diz a nota da empresa. A Odebrecht afirma ainda que “está inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que necessário”.
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3. UTC Engenharia
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3/10 (Divulgação)
A empresa afirmou que “colabora desde o início das investigações e continuará à disposição das autoridades para prestar as informações necessárias”.
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4. OAS
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4/10 (Divulgação/PAC)
A OAS afirmou que “foram prestados todos os esclarecimentos solicitados e dado acesso às informações e documentos requeridos pela Polícia Federal, em visita à sua sede em São Paulo”. A empresa diz ainda que “está à inteira disposição das autoridades e vai continuar colaborando no que for necessário para as investigações”.
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5. Engevix
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5/10 (Divulgação/ Engevix)
Contatada por EXAME.com, a empresa afirmou apenas que “por meio dos seus advogados e executivos, prestará todos os esclarecimentos que forem solicitados”.
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6. Galvão Engenharia
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6/10 (Divulgação/ Galvão Engenharia)
Em nota, a Galvão Engenharia afirmou que "tem colaborado com todas as investigações referentes à Operação Lava Jato e está permanentemente à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários".
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7. Queiroz Galvão
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7/10 (Divulgação)
A empresa se manifestou através de nota: "A Queiroz Galvão reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação em vigor e está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários."
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8. Camargo Corrêa
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8/10 (Divulgação)
Em nota, a Camargo Corrêa disse que sempre esteve à disposição das autoridades. Veja a nota: “A Construtora Camargo Corrêa repudia as ações coercitivas, pois a empresa e seus executivos desde o início se colocaram à disposição das autoridades e vêm colaborando com os esclarecimentos dos fatos.”
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9. Mendes Junior
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9/10 (Divulgação)
"O vice-presidente da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, estava em viagem com a família na manhã desta sexta-feira (14/11). Assim que soube do mandado de prisão, tomou providências para se apresentar ainda hoje à Polícia Federal em Curitiba (PR). A Mendes Júnior está colaborando com as investigações, contribuindo para o acesso às informações solicitadas."
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10. Iesa
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10/10 (Divulgação IESA)
EXAME.com não conseguiu contato com nenhum porta-voz da empresa até a publicação da reportagem.