Homenagem feita, na praia de Copacabana, ao cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, morto depois de ser atingido por um rojão durante protesto no Rio de Janeiro (REUTERS/Sergio Moraes)
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2014 às 20h48.
Rio - Mais cinco testemunhas foram ouvidas nesta segunda-feira, 5, na 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, durante a segunda audiência de instrução e julgamento de Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza, acusados de terem provocado a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, atingido por um rojão em 6 de fevereiro e morto no dia 10 daquele mês.
Os dois são acusados de cometer os crimes de explosão e homicídio doloso triplamente qualificado.
Prestaram depoimento três testemunhas de acusação e duas de defesa, entre essas a da mãe de Fábio Raposo. Ela afirmou que, após se entregar, o filho foi alvo de agressões praticadas por policiais. Segundo a mulher, o filho comparecia aos protestos por acreditar em um Brasil melhor, e ele teria achado o rojão no chão e apenas repassado a Caio Silva.
Também depuseram uma amiga de Raposo, como testemunha de defesa, e o comandante do 5º Batalhão da PM, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, e dois policiais técnicos em explosivos. Uma nova audiência está marcada para o dia 16 de maio, às 13h.