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Ciclone bomba no Sul pode causar vendaval de até de 60 km/h em SP

O Inmet emitiu um alerta de "perigo potencial" para todo o estado de São Paulo, incluindo a capital, entre a noite desta segunda, 14, até quarta, 16

Estragos do ciclone bomba que passou por Santa Catarina em julho. (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina/Divulgação)

Estragos do ciclone bomba que passou por Santa Catarina em julho. (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina/Divulgação)

CR

Carolina Riveira

Publicado em 14 de setembro de 2020 às 12h37.

Última atualização em 14 de setembro de 2020 às 12h48.

Um ciclone bomba que está previsto para se formar na região Sul do Brasil na noite desta segunda-feira, 14, vai impactar em ventos fortes que devem atingir também os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta, para paulistas e cariocas, para rajadas que podem chegar a até 60 km/h.

O meteorologista do Inmet, Heráclio Alves, explica que uma baixa pressão no oceano é que gera toda esta instabilidade. Por conta disso, a faixa litorânea dos estados do Sul e do Sudeste é que serão as mais afetadas, causando grande atenção principalmente para a navegação marítima. "Em termos de chuva será pouco e essa umidade vai ser bem passageira".

Segundo os modelos meteorológicos do Climatempo, as rajadas de vento podem chegar a até 70 km/h no litoral paulista. Na capital, a ventania deve ser de 60 km/h ainda na noite desta segunda-feira.

Além disso, o Inmet emitiu um alerta de "perigo em potencial" para uma queda brusca da temperatura na capital paulista. Nesta segunda-feira a previsão é de mínima de 21ºC e máxima de 34ºC, e na terça-feira ela cai para mínima de 16ºC e máxima de 21ºC.

Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, os ventos serão mais intensos, de até 90 km/h, e serão sentidos na madrugada de segunda para terça-feira, 15. Diferentemente dos outros ciclones que passaram pelo Brasil há dois meses, este deve causar menos estragos por estar no mar.

Os ciclones extratropicais são muito comuns na região Sul do Brasil e se formam quando a pressão atmosférica cai. Ele ganha o termo "bomba" quando isso tudo acontece muito rápido, em menos de 24 horas. Todo o sistema causa tempestade, chuva, com a possibilidade de muitos estragos, como destelhamentos, queda de árvores, postes e queda de energia.

Umidade relativa do ar baixa na capital paulista

Apesar dos ventos trazerem muita umidade, até lá, a capital paulista está em alerta por causa da baixa umidade relativa do ar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que ela fique em 60% e a cidade de São Paulo vai ficar entre 20% e 12% nesta segunda-feira.

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