Chuvas não foram suficientes para reativar hidrovia do Tietê
De acordo com o Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, o transporte de cargas pela hidrovia continua interrompido em função do baixo nível do calado
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 19h26.
Sorocaba - As chuvas que atingem a região Sudeste não foram suficientes para permitir a retomada da navegação na Hidrovia Tietê-Paraná, uma das principais do país.
De acordo com o Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, o transporte de cargas pela hidrovia continua interrompido em função do baixo nível do calado.
O Rio Tietê ainda está com pouca água sobretudo na região de Araçatuba, onde pedras e bancos de areia do fundo do rio estão quase à mostra.
A paralisação ocorreu no fim de maio de 2014, mas desde fevereiro as barcaças vinham operando com menos carga.
O prejuízo pode chegar a R$ 200 milhões. Só uma empresa, a DNP Indústria e Navegação, deixou de transportar pelo menos dois milhões de toneladas de soja.
A partir de julho, a empresa demitiu 700 funcionários.
As chuvas elevaram em pouco mais de um metro o nível dos reservatórios de Três Irmãos, no Tietê, mas o aumento ainda é insuficiente para a navegação.
O Departamento Hidroviário realizou manobras autorizadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Agência Nacional de Águas (ANA) e Companhia Energética de São Paulo (Cesp) para normalizar o nível da hidrovia, reduzindo a vazão dos reservatórios das usinas de Porto Primavera e Jupiá, ao longo do Rio Paraná.
Os resultados foram satisfatórios e os relatórios encaminhados aos órgãos envolvidos na gestão dos rios e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O DH ainda aguarda um posicionamento desses órgãos.
Sorocaba - As chuvas que atingem a região Sudeste não foram suficientes para permitir a retomada da navegação na Hidrovia Tietê-Paraná, uma das principais do país.
De acordo com o Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, o transporte de cargas pela hidrovia continua interrompido em função do baixo nível do calado.
O Rio Tietê ainda está com pouca água sobretudo na região de Araçatuba, onde pedras e bancos de areia do fundo do rio estão quase à mostra.
A paralisação ocorreu no fim de maio de 2014, mas desde fevereiro as barcaças vinham operando com menos carga.
O prejuízo pode chegar a R$ 200 milhões. Só uma empresa, a DNP Indústria e Navegação, deixou de transportar pelo menos dois milhões de toneladas de soja.
A partir de julho, a empresa demitiu 700 funcionários.
As chuvas elevaram em pouco mais de um metro o nível dos reservatórios de Três Irmãos, no Tietê, mas o aumento ainda é insuficiente para a navegação.
O Departamento Hidroviário realizou manobras autorizadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Agência Nacional de Águas (ANA) e Companhia Energética de São Paulo (Cesp) para normalizar o nível da hidrovia, reduzindo a vazão dos reservatórios das usinas de Porto Primavera e Jupiá, ao longo do Rio Paraná.
Os resultados foram satisfatórios e os relatórios encaminhados aos órgãos envolvidos na gestão dos rios e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O DH ainda aguarda um posicionamento desses órgãos.