Brasil

Chuva deixa ao menos 10 mortos na Região Serrana do RJ

Segundo os bombeiros, foram registrados 21 deslizamentos de terra em Petrópolis, causando a maioria das mortes

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 13h05.

Rio de Janeiro - A chuva forte que atingiu o Estado do Rio de Janeiro na noite de domingo deixou ao menos 10 mortos na cidade de Petrópolis, na Região Serrana, a mais atingida pelo temporal que provocou deslizamentos de terra e alagamentos em consequência de transbordamento de rios, informou o Corpo de Bombeiros nesta segunda-feira.

Entre os mortos estariam dois técnicos da Defesa Civil do município, de acordo a Agência Brasil.

Foram registrados 21 deslizamentos de terra em Petrópolis, causando a maioria das mortes, segundo os bombeiros.

"Foram confirmados 10 óbitos relacionados à chuva, mas ainda não sabemos exatamente as circunstâncias dessas mortes", disse por telefone o tenente Barros, da Secretaria de Defesa Civil estadual e Corpo de Bombeiros.

Imagens de televisão mostraram o centro da cidade de Petrópolis alagado em consequência do transbordamento do rio Quitandinha, e diversos carros debaixo d'àgua. Também houve alagamentos na Baixada Fluminense. Os deslizamentos provocaram ainda bloqueios em estradas da região.

A presidente Dilma Rousseff telefonou para o governador Sérgio Cabral (PMDB) "oferecendo todo o apoio necessário a Petrópolis e demais áreas atingidas pelas chuvas por parte do governo federal", informou a assessoria do governo do Estado. Dilma viajou a Roma e na terça participa da missa inaugural do papa Francisco no Vaticano.

A Região Serrana do Rio foi atingida em janeiro de 2011 pelo maior desastre climático da história do país, quando um outro temporal de grandes proporções deixou quase mil mortos e destruiu diversas casas, além de alterar a geografia e a topografia de bairros e localidades urbanas e rurais.

No início do ano passado a chuva também deixou vítimas na região, onde diversas obras de prevenção a desastres prometidas após a tragédia de 2011 ainda não foram feitas. Em alguns locais de risco foram implantados sistemas de sirenes, que segundo as autoridades contribuíram para uma redução no número de vítimas das chuvas.

Acompanhe tudo sobre:ChuvasDesastres naturaisMeio ambiente

Mais de Brasil

STF mantém prisão de Daniel Silveira após audiência de custódia

Suspeitas de trabalho análogo à escravidão em construção de fábrica da BYD na Bahia

PF abre inquérito para apurar supostas irregularidades na liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas

Natal tem previsão de chuvas fortes em quase todo o país, alerta Inmet