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Chinaglia minimiza derrota em votação sobre Petrobras

O líder questiona o fato de que ainda não há nenhuma investigação formal na Holanda sobre possíveis pagamentos de propina à Petrobras


	O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia: para ele, a comissão não terá sucesso.
 (Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados)

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia: para ele, a comissão não terá sucesso. (Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 20h08.

Brasília - O líder do Governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou há pouco que a aprovação de criação de uma comissão externa para investigar a Petrobras foi uma derrota relevante para o Palácio do Planalto no ponto de vista numérico, e não de mérito. Para ele, a comissão não terá sucesso.

Chinaglia afirmou que o governo não subestimou a força do chamado "blocão", grupo de partidos, em sua maioria da base aliada, que resolveu declarar independência no plenário e que teve peso crucial no resultado da votação.

"O governo ouviu o recado que foi dado e ao mesmo tempo começou a fazer tratativas com os vários partidos da base", disse.

O líder questiona o fato de que ainda não há nenhuma investigação formal na Holanda sobre possíveis pagamentos de propina à Petrobras.

Chinaglia também duvida da eficácia da comissão. "É imaginar que uma delegação parlamentar de qualquer outro País que chegar ao Brasil e falar 'eu quero ver o que a Polícia Federal está investigando, eu quero ver o que o Ministério Público está investigando'. Não creio que teria sucesso", afirmou.

O deputado disse ainda que o governo está trabalhando para que novas derrotas não ocorram em projetos de grande relevância. "O Marco Civil da Internet, se for votado com mau humor e distorcer o resultado, aí pode haver prejuízos para o País. Divergências nós sabemos que existem. Que cada bancada expresse a sua opinião fora do ambiente de confronto", concluiu.

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