Exame Logo

China será o segundo mercado para América Latina em 2015

Brasília - A China tomará o lugar da União Europeia como segundo parceiro comercial dos países latino-americanos e caribenhos até 2015, atrás apenas dos Estados Unidos, conforme estimativa da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) divulgada hoje (13). Sediada em Santiago, no Chile, a Cepal publicou relatório com projeções sobre o […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 14h16.

Brasília - A China tomará o lugar da União Europeia como segundo parceiro comercial dos países latino-americanos e caribenhos até 2015, atrás apenas dos Estados Unidos, conforme estimativa da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) divulgada hoje (13).

Sediada em Santiago, no Chile, a Cepal publicou relatório com projeções sobre o fluxo de comércio e de investimentos, nos próximos dez anos, entre a China, a América Latina e o Caribe. O estudo considera que a China é, no momento, um mercado chave para as vendas do Chile, Peru, da Argentina, do Brasil e da Costa Rica (pela ordem de participação percentual) e continua em ascensão na região.

Veja também

A Cepal enfatiza que a alta demanda chinesa por alimentos, energia, metais e minerais tem melhorado particularmente os termos de intercâmbio com a América do Sul, favorecendo seu crescimento. Acrescenta, ainda, que essa relação comercial foi a chave para explicar a capacidade de recuperação dos países da região na recente crise financeira e econômica global.

De acordo com a Cepal, a China captou 7,6% do total das exportações da América Latina e do Caribe, no ano passado, e projeta participação de 19,3% em 2020. Enquanto isso, a participação de vendas da região para a União Europeia deve permanecer na média de 14%. O crescimento das vendas da região para a China se dará às custas de uma “queda persistente” da participação dos Estados Unidos (de 38,6% no ano passado, deve cair para 28,4% em 2020).

Quanto às importações, o relatório prevê que a China poderá superar a União Europeia e os Estados Unidos na próxima década, por causa das compras crescentes de produtos made in China, por países da região. A Cepal revela que 27% das importações do Paraguai vêm da China, seguindo-se o Chile e a Argentina (11%), o Brasil, México e a Colômbia (10%) cada um.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaÁsiaChinaComércioComércio exterior

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame