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Cheias dos rios deixm região Amazônica a em estado de alerta

Um militar explica que autoridades monitoram o nível do rio e, caso seja necessário, estão preparados para o resgate de famílias afetadas pela cheia das águas

Rio Madeira: o militar explica que a previsão é estabilidade do nível do Rio Madeira, que já alcançou nível de 18,5 metros, ultrapassando a cota de risco prevista pela ANA, de 16,68 metros (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 17h23.

Brasília - Os estados do Acre , Amazonas e de Rondônia , na Região Amazônica, continuam em estado de alerta devido às cheias dos rios da região. Em Rio Branco , 1.308 pessoas estão acampadas, desde o dia 1º de fevereiro, no Parque de Exposições da capital acriana, em abrigo público montado pela Defesa Civil do município.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel George Santos, o Rio Acre vive uma situação de subida, com oscilações. A última medição oficial registrou 13,78 metros, 10 centímetros a mais em relação à medição anterior, feita três horas antes, ultrapassando a cota de alerta em 28 centímetros.

O militar explica que as autoridades monitoram o nível do rio e, caso seja necessário, estão preparados para o resgate de famílias afetadas pela cheia das águas.

Em portaria publicada hoje no Diário Oficial da União, foi reconhecida situação de emergência em Rio Branco, o que, segundo o coronel Santos, vai facilitar o acesso aos recursos para assistência.

Na mesma publicação, o Ministério da Integração Nacional autorizou o repasse de R$ 564,8 mil para Rondônia, também afetado pelas chuvas. Segundo o tenente-coronel Gilvander Gregório de Lima, do Corpo de Bombeiros de Rondônia, os recursos serão destinados principalmente para a reconstrução de casas, estradas e escolas.

O militar explica que a previsão é estabilidade do nível do Rio Madeira, que já alcançou nível de 18,5 metros, ultrapassando a cota de risco prevista pela Agência Nacional de Águas (ANA), de 16,68 metros.


Segundo o coronel Gregório, na BR-364, que dá acesso ao Acre e a cidades na fronteira com a Bolívia, apenas alguns caminhões estão passando, sob supervisão da Polícia Rodoviária Federal.

Dois aviões e um helicóptero da Força Aérea Brasileira estão trabalhando para que os municípios não fiquem desabastecidos. Dois aviões do governo do estado, com pilotos do Corpo de Bombeiros, fazem a remoção de pacientes das localidades ilhadas.

No Amazonas, a Defesa Civil estadual reconheceu situação de emergência em seis municípios, mas apenas Boca da Acre (AM) obteve o reconhecimento do governo federal.

Para o município, a Defesa Civil já enviou os kits de ajuda humanitária, composto de barracas de campanha, colchões, lençóis e travesseiros, e também vai enviar cestas básicas, kits de higiene pessoal, de limpeza e de medicamentos para as famílias do lugar.

Segundo informações da assessoria, 17.350 pessoas foram afetadas no estado pelas cheias e 3.470 famílias precisaram deixar as casas.

O município de Pauini (AM) recebeu alerta máximo da Defesa Civil. O órgão informou que a balsa com a primeira remessa de kits de ajuda humanitária foi enviada a Humaitá (AM), município que está isolado por terra.

Em outros, a ajuda e os alojamentos também estão sendo preparados, em trabalho coordenado com as prefeituras.

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Brasília - Os estados do Acre , Amazonas e de Rondônia , na Região Amazônica, continuam em estado de alerta devido às cheias dos rios da região. Em Rio Branco , 1.308 pessoas estão acampadas, desde o dia 1º de fevereiro, no Parque de Exposições da capital acriana, em abrigo público montado pela Defesa Civil do município.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel George Santos, o Rio Acre vive uma situação de subida, com oscilações. A última medição oficial registrou 13,78 metros, 10 centímetros a mais em relação à medição anterior, feita três horas antes, ultrapassando a cota de alerta em 28 centímetros.

O militar explica que as autoridades monitoram o nível do rio e, caso seja necessário, estão preparados para o resgate de famílias afetadas pela cheia das águas.

Em portaria publicada hoje no Diário Oficial da União, foi reconhecida situação de emergência em Rio Branco, o que, segundo o coronel Santos, vai facilitar o acesso aos recursos para assistência.

Na mesma publicação, o Ministério da Integração Nacional autorizou o repasse de R$ 564,8 mil para Rondônia, também afetado pelas chuvas. Segundo o tenente-coronel Gilvander Gregório de Lima, do Corpo de Bombeiros de Rondônia, os recursos serão destinados principalmente para a reconstrução de casas, estradas e escolas.

O militar explica que a previsão é estabilidade do nível do Rio Madeira, que já alcançou nível de 18,5 metros, ultrapassando a cota de risco prevista pela Agência Nacional de Águas (ANA), de 16,68 metros.


Segundo o coronel Gregório, na BR-364, que dá acesso ao Acre e a cidades na fronteira com a Bolívia, apenas alguns caminhões estão passando, sob supervisão da Polícia Rodoviária Federal.

Dois aviões e um helicóptero da Força Aérea Brasileira estão trabalhando para que os municípios não fiquem desabastecidos. Dois aviões do governo do estado, com pilotos do Corpo de Bombeiros, fazem a remoção de pacientes das localidades ilhadas.

No Amazonas, a Defesa Civil estadual reconheceu situação de emergência em seis municípios, mas apenas Boca da Acre (AM) obteve o reconhecimento do governo federal.

Para o município, a Defesa Civil já enviou os kits de ajuda humanitária, composto de barracas de campanha, colchões, lençóis e travesseiros, e também vai enviar cestas básicas, kits de higiene pessoal, de limpeza e de medicamentos para as famílias do lugar.

Segundo informações da assessoria, 17.350 pessoas foram afetadas no estado pelas cheias e 3.470 famílias precisaram deixar as casas.

O município de Pauini (AM) recebeu alerta máximo da Defesa Civil. O órgão informou que a balsa com a primeira remessa de kits de ajuda humanitária foi enviada a Humaitá (AM), município que está isolado por terra.

Em outros, a ajuda e os alojamentos também estão sendo preparados, em trabalho coordenado com as prefeituras.

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