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Chefe do PCC na Baixada Santista é morto a tiros em SP

Waguininho. como era chamado, pode ter sido morto porque informou aos demais membros da facção que Marcola estava por trás da morte de Gegê do Mangue

PCC: Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu por volta de 19h40 desta quinta (./Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 08h17.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2018 às 12h46.

São Paulo - Suposto líder do Primeiro Comando da Capital ( PCC ) na Baixada Santista, Wagner Ferreira da Silva, de 32 anos, foi morto a tiros na noite de quinta-feira, 22, em frente a um hotel no Jardim Anália Franco, na zona leste de São Paulo.

Silva, conhecido como Waguininho ou Cabelo Duro, informou aos demais membros da facção criminosa que a morte de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, no Ceará, na sexta-feira passada, 16, havia sido uma ordem dada por Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, apontado pela inteligência da polícia como sócio de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.

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Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu por volta de 19h40 desta quinta. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento dos disparos. Cabelo Duro é abordado na rua e corre na direção da entrada do Hotel Blue Tree Towers, tentando escapar. Ele cai ao lado de um Toyota Corolla preto. Um dos assassinos se aproxima e dispara com um fuzil na vítima deitada.

As imagens mostram que os criminosos estavam com colete à prova de balas e usavam balaclava. No momento dos disparos, três carros com clientes do hotel estavam parados na baia na frente do saguão de entrada do prédio.

Os tiros atingiram ainda duas mulheres que saíam do Corolla. Elas foram levadas aos hospitais Vitória e São Luiz. A polícia não sabia, até as 23h30 desta quinta, a identidade das mulheres nem se elas eram clientes do hotel.

A área próxima do crime foi isolada pela PM. A perícia técnica foi chamada e examinava o local no início da madrugada desta sexta-feira. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que cuida do caso, apreendeu cartuchos de calibre 5,56 mm, disparados pelos criminosos.

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