Exame Logo

Chávez distribuiu ganhos do petróleo com pobres na Venezuela

Segundo o ministro Gilberto Carvalho, o Brasil também tenta fazer com que “o povo da cozinha, excluído, deixe de chorar, se alegre e viva com dignidade”

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 19h39.

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse hoje (7) que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez , que morreu anteontem (5) vítima de complicações de um câncer na região pélvica, socializou os recursos do petróleo no país, que chegaram aos mais pobres.

“Todas as cozinhas, tudo que é popular naquele país está chorando a morte de uma grande liderança que, com os erros e limites que ele tem e com as discordâncias que nós tivemos com ele também, soube pegar os recursos do petróleo, que antes iam para a elite, e socializar”, disse Carvalho, em encontro com representantes da sociedade civil, no Palácio do Planalto.

Segundo ele, na mesma perspectiva, o Brasil também tenta fazer com que “o povo da cozinha, excluído, deixe de chorar, se alegre e viva com dignidade”. O ministro disse que o governo brasileiro teve várias divergências sobre muitos itens e métodos, mas reconhece a inversão de prioridade feita por Chávez.

“Quando o povo chora e lamenta a perda de um presidente, como está acontecendo na Venezuela, eu penso que os intelectuais, os analistas políticos devem estar atentos a isso porque significa que ele mexeu na qualidade da vida do povo, ele mexeu na estrutura social que havia naquele país e colocou efetivamente recursos públicos a serviço dos que precisam”, avaliou o ministro.

Carvalho disse que o Brasil continuará "naturalmente com essa relação estreita com o povo da Venezuela porque nós entendemos que a América Latina é uma unidade, um conjunto e precisamos caminhar juntos, cada um com seus erros, seus limites e seus acertos”.

Veja também

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse hoje (7) que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez , que morreu anteontem (5) vítima de complicações de um câncer na região pélvica, socializou os recursos do petróleo no país, que chegaram aos mais pobres.

“Todas as cozinhas, tudo que é popular naquele país está chorando a morte de uma grande liderança que, com os erros e limites que ele tem e com as discordâncias que nós tivemos com ele também, soube pegar os recursos do petróleo, que antes iam para a elite, e socializar”, disse Carvalho, em encontro com representantes da sociedade civil, no Palácio do Planalto.

Segundo ele, na mesma perspectiva, o Brasil também tenta fazer com que “o povo da cozinha, excluído, deixe de chorar, se alegre e viva com dignidade”. O ministro disse que o governo brasileiro teve várias divergências sobre muitos itens e métodos, mas reconhece a inversão de prioridade feita por Chávez.

“Quando o povo chora e lamenta a perda de um presidente, como está acontecendo na Venezuela, eu penso que os intelectuais, os analistas políticos devem estar atentos a isso porque significa que ele mexeu na qualidade da vida do povo, ele mexeu na estrutura social que havia naquele país e colocou efetivamente recursos públicos a serviço dos que precisam”, avaliou o ministro.

Carvalho disse que o Brasil continuará "naturalmente com essa relação estreita com o povo da Venezuela porque nós entendemos que a América Latina é uma unidade, um conjunto e precisamos caminhar juntos, cada um com seus erros, seus limites e seus acertos”.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEnergiaHugo ChávezPetróleoPolíticosVenezuela

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame