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Centrais sindicais protestam contra reforma da Previdência

Os manifestantes em São Paulo carregam faixas pedindo greve geral e a saída do presidente Michel Temer

Protesto em SP: também houve protesto em Salvador, com representantes de diversas categorias, centrais sindicais, movimentos sociais e frentes populares (Nacho Doce/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 31 de março de 2017 às 22h18.

Centrais sindicais e movimentos sociais convocaram para hoje (31) atos em várias cidades do país. Os manifestantes protestam contra a reforma da Previdência e o projeto de lei da terceirização, aprovado pela Câmara dos Deputados e que permite a uma empresa contratar trabalhadores terceirizados para todas as atividades. O projeto aguarda sanção do presidente Michel Temer.

São Paulo

Manifestantes ocupam, desde as 17h30, a Avenida Paulista. O ato teve início por volta das 14h, no vão livre do Masp, onde os professores estaduais decidiram suspender a greve, em assembleia.

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Participam do ato químicos, metalúrgicos, professores universitários e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto se juntaram ao ato.

O grupo de manifestantes saiu em caminhada, sentido rua da Consolação. Eles carregam faixas pedindo greve geral e a saída do presidente Michel Temer.

Pela manhã, foram realizados protestos menores que alteraram o trânsito, como na Avenida Jacú Pêssego, na saída de São Paulo para a cidade de Mauá.

Na Estrada do M'Boi Mirim, na zona sul, manifestantes ocuparam parte da pista e atearam fogo a pneus. As chamas foram apagadas pelos bombeiros e a via liberada.

Salvador

Na capital baiana, representantes de diversas categorias, centrais sindicais, movimentos sociais e frentes populares se encontraram no Campo da Pólvora, Praça do Fórum Ruy Barbosa, no bairro central de Nazaré.

O protesto teve início às 9h, e os manifestantes seguiram pela Avenida Joana Angélica, em direção ao bairro do Barbalho.

Para a médica Mônica Angelim, do movimento Médicos pela Democracia, a terceirização e a reforma da Previdência são "medidas retrógradas, que ameaçam os direitos dos trabalhadores".

"O povo acordou, está na rua e vai lutar até ver os direitos dos trabalhadores preservados, como garantia de férias, FGTS. Por isso que hoje a classe trabalhadora ganhou as ruas de todo o Brasil contra a terceirização, contra a reforma trabalhista, contra o governo e a favor de uma nova eleição direta", disse o diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Bahia, Cedro Silva. A central foi uma das organizadoras do ato.

A Polícia Militar não divulgou o número de manifestantes. A CUT estimou em cerca de 10 mil pessoas.

 

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