Centrais fazem acordo para evitar ataque ao governo Dilma
A CUT, que é ligada ao PT, convocou uma reunião de emergência na quarta-feira para pressionar a Força Sindical a poupar o governo federal nos protestos desta quinta
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2013 às 09h49.
São Paulo - Temendo que o Dia Nacional de Lutas - protestos em todo o país marcados para esta quinta-feira, 11, organizados por centrais sindicais e organizações de classe -, se transformasse em um grande ato contra a presidente Dilma Rousseff, a CUT , que é ligada ao PT, convocou uma reunião de emergência na quarta, 10, para pressionar a Força Sindical a poupar o governo federal.
Em troca, propôs que a defesa do plebiscito para a reforma política, uma bandeira do PT e do governo, também ficasse fora do palanque unificado, que vai reunir dirigentes das centrais na Avenida Paulista hoje.
O acordo foi fechado e chancelado por todas as centrais. Sem ele, a manifestação corria sério risco de se transformar em um cabo de guerra entre sindicalistas. O governo temia críticas ácidas a Dilma.
"No carro de som, onde estarão os presidentes das centrais, e nas faixas conjuntas, não entrarão o Fora, Dilma, o Fica, Dilma ou a reforma política. O centro da pauta é a questão trabalhista.
Mas os militantes cutistas levarão cartazes em defesa da reforma política, da taxação das grandes fortunas e da reforma tributária", resumiu Vagner Freitas, presidente da CUT.
Para preservar a presidente Dilma, a CUT vai focar as críticas no Congresso. A UNE, que é dirigida pelo governista PCdoB, também levantará bandeiras governistas e poupará a presidente.
"Não é a CUT que está levando a pauta da Dilma, é a Dilma que está levando a pauta da CUT", diz Vagner Freitas."Não existe manifestação contra o governo. Ela é a favor dos trabalhadores", enfatizou Arthur Henrique, ex-presidente da CUT.
Apesar do acordo, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, disse que os militantes da entidade protestarão contra a presidente nas ruas.
"Nossas palavras serão duras contra o governo Dilma, por falta de atendimento às questões trabalhistas que até hoje ela não atendeu e não quis saber delas." Ainda segundo o dirigente, o foco da central também será a inflação e a política econômica, calcanhar de Aquiles do governo.
São Paulo - Temendo que o Dia Nacional de Lutas - protestos em todo o país marcados para esta quinta-feira, 11, organizados por centrais sindicais e organizações de classe -, se transformasse em um grande ato contra a presidente Dilma Rousseff, a CUT , que é ligada ao PT, convocou uma reunião de emergência na quarta, 10, para pressionar a Força Sindical a poupar o governo federal.
Em troca, propôs que a defesa do plebiscito para a reforma política, uma bandeira do PT e do governo, também ficasse fora do palanque unificado, que vai reunir dirigentes das centrais na Avenida Paulista hoje.
O acordo foi fechado e chancelado por todas as centrais. Sem ele, a manifestação corria sério risco de se transformar em um cabo de guerra entre sindicalistas. O governo temia críticas ácidas a Dilma.
"No carro de som, onde estarão os presidentes das centrais, e nas faixas conjuntas, não entrarão o Fora, Dilma, o Fica, Dilma ou a reforma política. O centro da pauta é a questão trabalhista.
Mas os militantes cutistas levarão cartazes em defesa da reforma política, da taxação das grandes fortunas e da reforma tributária", resumiu Vagner Freitas, presidente da CUT.
Para preservar a presidente Dilma, a CUT vai focar as críticas no Congresso. A UNE, que é dirigida pelo governista PCdoB, também levantará bandeiras governistas e poupará a presidente.
"Não é a CUT que está levando a pauta da Dilma, é a Dilma que está levando a pauta da CUT", diz Vagner Freitas."Não existe manifestação contra o governo. Ela é a favor dos trabalhadores", enfatizou Arthur Henrique, ex-presidente da CUT.
Apesar do acordo, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, disse que os militantes da entidade protestarão contra a presidente nas ruas.
"Nossas palavras serão duras contra o governo Dilma, por falta de atendimento às questões trabalhistas que até hoje ela não atendeu e não quis saber delas." Ainda segundo o dirigente, o foco da central também será a inflação e a política econômica, calcanhar de Aquiles do governo.