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Centenas dão abraço simbólico no Palácio Itamaraty

O prédio, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, ficou com 62 janelas quebradas, além de vidros pichados e móveis destruídos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 19h25.

Brasília - Centenas de pessoas participaram na tarde de hoje (21) de um abraço simbólico ao Palácio Itamaraty, que foi depredado ontem (20) durante as manifestações nas ruas de Brasília .

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota , criticou a violência ao prédio, considerado um dos mais belos exemplos de arquitetura, mas disse que os atos de vandalismo não prejudicam a imagem do Brasil no exterior.

“A imagem do Brasil é de uma democracia, de uma sociedade aberta e plural, de amantes da paz, amantes do diálogo, e isso não será afetado por um fato isolado. O que eu estou preocupado é em transmitir essa mensagem aos jovens que se manifestam: façam de maneira pacífica que suas vozes serão respeitadas e ouvidas. Destruindo o patrimônio público, vocês não serão respeitados e não terão autoridade política e moral”, diz Patriota.

O prédio, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, ficou com 62 janelas quebradas, além de vidros pichados e móveis destruídos.

Peritos da Polícia Federal fizeram análises técnicas para verificar danos, prejuízos e problemas e o laudo deve ser concluído em cinco dias.

O abraço ao prédio reuniu principalmente funcionários do Itamaraty e alguns parentes, mas também teve a presença de servidores de outros ministérios. O ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, atual ministro da Defesa, também participou do ato.

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que, apesar dos atos de violência, a democracia no Brasil não está em risco porque ela está consolidada. “A democracia no Brasil é consolidada, inclusive com a liberdade de opinião nas ruas. Por isso, o reconhecimento de toda manifestação, mas nenhuma manifestação violenta é democrática, nenhum ato de violência é democrático”.

Segundo Maria do Rosário, o governo e a sociedade não apoiam nenhum tipo de manifestação violenta. “Quem utiliza de métodos violentos está abrindo mão do direito de usar a palavra, que é a principal ferramenta para a mudança do mundo”, avaliou a ministra.

O estudante Marcos Igreja, que participou das manifestações em Brasília ontem, também participou do abraço ao Itamaraty para demonstrar responsabilidade em relação ao movimento. “Somos um movimento pacífico, somos totalmente contra a depredação do patrimônio público, isso que aconteceu aqui é lamentável. Mesmo não sendo liderança do movimento, sinto que temos que nos responsabilizar”, explicou.

Mais cedo, um caminhão do Corpo de Bombeiros teve que ser acionado para retirar uma bandeira do Brasil que foi pichada pelos manifestantes ontem e hasteada no mastro do Itamaraty. Como ela estava amarrada, os bombeiros tiveram que usar uma plataforma para chegar até o alto.

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Brasília - Centenas de pessoas participaram na tarde de hoje (21) de um abraço simbólico ao Palácio Itamaraty, que foi depredado ontem (20) durante as manifestações nas ruas de Brasília .

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota , criticou a violência ao prédio, considerado um dos mais belos exemplos de arquitetura, mas disse que os atos de vandalismo não prejudicam a imagem do Brasil no exterior.

“A imagem do Brasil é de uma democracia, de uma sociedade aberta e plural, de amantes da paz, amantes do diálogo, e isso não será afetado por um fato isolado. O que eu estou preocupado é em transmitir essa mensagem aos jovens que se manifestam: façam de maneira pacífica que suas vozes serão respeitadas e ouvidas. Destruindo o patrimônio público, vocês não serão respeitados e não terão autoridade política e moral”, diz Patriota.

O prédio, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, ficou com 62 janelas quebradas, além de vidros pichados e móveis destruídos.

Peritos da Polícia Federal fizeram análises técnicas para verificar danos, prejuízos e problemas e o laudo deve ser concluído em cinco dias.

O abraço ao prédio reuniu principalmente funcionários do Itamaraty e alguns parentes, mas também teve a presença de servidores de outros ministérios. O ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, atual ministro da Defesa, também participou do ato.

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que, apesar dos atos de violência, a democracia no Brasil não está em risco porque ela está consolidada. “A democracia no Brasil é consolidada, inclusive com a liberdade de opinião nas ruas. Por isso, o reconhecimento de toda manifestação, mas nenhuma manifestação violenta é democrática, nenhum ato de violência é democrático”.

Segundo Maria do Rosário, o governo e a sociedade não apoiam nenhum tipo de manifestação violenta. “Quem utiliza de métodos violentos está abrindo mão do direito de usar a palavra, que é a principal ferramenta para a mudança do mundo”, avaliou a ministra.

O estudante Marcos Igreja, que participou das manifestações em Brasília ontem, também participou do abraço ao Itamaraty para demonstrar responsabilidade em relação ao movimento. “Somos um movimento pacífico, somos totalmente contra a depredação do patrimônio público, isso que aconteceu aqui é lamentável. Mesmo não sendo liderança do movimento, sinto que temos que nos responsabilizar”, explicou.

Mais cedo, um caminhão do Corpo de Bombeiros teve que ser acionado para retirar uma bandeira do Brasil que foi pichada pelos manifestantes ontem e hasteada no mastro do Itamaraty. Como ela estava amarrada, os bombeiros tiveram que usar uma plataforma para chegar até o alto.

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