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Celular de um dos presos tinha app "Paulo Guedes", diz perito da PF

A assessoria de Guedes divulgou na última segunda-feira que o celular do ministro da Economia tinha sido invadido

Paulo Guedes: Ministro da Economia também pode ter sido vítima de hacker que confessou ter invadido celular de Sergio Moro (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de julho de 2019 às 19h47.

Última atualização em 24 de julho de 2019 às 19h48.

O perito criminal federal Luiz Spricigo Jr, diretor do Instituto Nacional de Criminalística, afirmou nesta quarta-feira, 24, que o celular de um dos presos na Operação Spoofing estava vinculado "com o nome Paulo Guedes". A Polícia Federal investiga uma suposta invasão no aparelho do ministro da Economia, cujo celular teria sido hackeado na noite de segunda-feira, 22.

"No momento da busca e apreensão, no celular do indivíduo estava uma conta no aplicativo de mensagens vinculada com o nome Paulo Guedes . A gente tem que confirmar isso de forma pericial, mas é um forte indicativo de que a conta seja mesmo realmente a do ministro", afirmou Luiz Spricigo Jr.

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A Polícia Federal prendeu Walter Delgatti Neto, o casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suellen Priscila de Oliveira e também Danilo Cristiano Marques. A PF investiga supostos patrocinadores do grupo.

Walter Delgatti Neto, o "Vermelho", confessou à Polícia Federal que hackeou o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) o procurador Deltan Dallagnol (coordenador da Operação Lava Jato no Paraná) e centenas de procuradores, juízes e delegados federais, além de jornalistas. "Vermelho" acumula processos por estelionato, falsificação de documentos e furto.

Ao decretar a prisão temporária de quatro investigados, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.º Vara Federal de Brasília, apontou para a incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal do casal em dois períodos de dois meses - abril a junho de 2018 e março a maio de 2019 - movimentou R$ 627 mil com renda mensal de R$ 5.058.

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