CCJ atende defesa de Vargas e adia sessão novamente
Os advogados de Vargas argumentaram que têm hoje compromisso previamente agendado fora de Brasília, razão pela qual não poderiam comparecer
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2014 às 15h45.
Brasília - O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Vicente Cândido (PT-SP), aceitou um pedido da defesa do deputado André Vargas (sem partido-PR), acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, e adiou para a próxima semana a sessão que deve analisar um recurso movido pelo ex-petista contra um pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética.
Os advogados de Vargas, Michel Saliba e Marcus Gusmão, argumentaram que têm hoje compromisso previamente agendado fora de Brasília, razão pela qual não poderiam comparecer.
Em sua decisão, Vicente Cândido reagendou a reunião do colegiado para a próxima terça-feira (11) com o objetivo de "assegurar direito de ampla defesa e do contraditório".
Esta é a sexta vez que a CCJ não consegue votar o recurso de Vargas, que contesta a decisão tomada pelo Conselho de Ética.
Se for rejeitado na CCJ, a decisão sobre a perda de mandato de Vargas será decidida pelo Plenário da Casa.
A ligação de Vargas com o doleiro, investigado no âmbito da operação Lava Jato, da Polícia Federal, veio a público quando foi revelado, no início do ano, que ele pegou carona em um jatinho pago por Youssef.
Nas investigações, ele é apontado ainda como o responsável por indicar um ex-assessor do Ministério da Saúde para trabalhar no Labogen, laboratório que, de acordo com a Polícia Federal, centralizava o esquema de lavagem de dinheiro de Youssef.
Ele nega ter intermediado essa indicação.
Vargas era vice-presidente da Câmara dos Deputados e renunciou ao posto depois das revelações.
Temendo danos eleitorais às campanhas da presidente Dilma Rousseff e dos candidatos petistas Gleisi Hoffmann, no Paraná, e Alexandre Padilha, em São Paulo, a direção do PT pressionou Vargas a também abrir mão do mandato.
Ele acabou pedindo desfiliação do partido.
Brasília - O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Vicente Cândido (PT-SP), aceitou um pedido da defesa do deputado André Vargas (sem partido-PR), acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, e adiou para a próxima semana a sessão que deve analisar um recurso movido pelo ex-petista contra um pedido de cassação aprovado pelo Conselho de Ética.
Os advogados de Vargas, Michel Saliba e Marcus Gusmão, argumentaram que têm hoje compromisso previamente agendado fora de Brasília, razão pela qual não poderiam comparecer.
Em sua decisão, Vicente Cândido reagendou a reunião do colegiado para a próxima terça-feira (11) com o objetivo de "assegurar direito de ampla defesa e do contraditório".
Esta é a sexta vez que a CCJ não consegue votar o recurso de Vargas, que contesta a decisão tomada pelo Conselho de Ética.
Se for rejeitado na CCJ, a decisão sobre a perda de mandato de Vargas será decidida pelo Plenário da Casa.
A ligação de Vargas com o doleiro, investigado no âmbito da operação Lava Jato, da Polícia Federal, veio a público quando foi revelado, no início do ano, que ele pegou carona em um jatinho pago por Youssef.
Nas investigações, ele é apontado ainda como o responsável por indicar um ex-assessor do Ministério da Saúde para trabalhar no Labogen, laboratório que, de acordo com a Polícia Federal, centralizava o esquema de lavagem de dinheiro de Youssef.
Ele nega ter intermediado essa indicação.
Vargas era vice-presidente da Câmara dos Deputados e renunciou ao posto depois das revelações.
Temendo danos eleitorais às campanhas da presidente Dilma Rousseff e dos candidatos petistas Gleisi Hoffmann, no Paraná, e Alexandre Padilha, em São Paulo, a direção do PT pressionou Vargas a também abrir mão do mandato.
Ele acabou pedindo desfiliação do partido.