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CCJ anunciará relator da denúncia contra Temer às 18h

Presidente da Comissão, Rodrigo Pacheco, disse que o nome está "praticamente definido" e que não houve recusa ao convite

Rodrigo Pacheco (PMDB-MG): "a dificuldade de escolha decorre mais da quantidade de membros com condições de ser relator" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de julho de 2017 às 15h55.

Última atualização em 4 de julho de 2017 às 17h42.

Brasília - O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), informou que anunciará às 18h o escolhido para relatar a denúncia contra o presidente Michel Temer . Pacheco disse que o nome está "praticamente definido" e que não houve recusa ao convite.

O peemedebista minimizou as pressões externas e disse que a dinâmica de sugestões de nomes é "natural" neste processo. Ele afirmou que a dificuldade para a escolha do relator se deveu à qualidade técnica dos membros da CCJ.

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"A dificuldade de escolha decorre mais da quantidade de membros com condições de ser relator", declarou. Ele reafirmou que escolheu um nome técnico, com formação jurídica e com independência em relação ao governo e à oposição.

Pacheco disse que é possível concluir a apreciação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de 12 de julho, desde que se cumpra o rito previsto no regimento.

Como informou ontem o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Pacheco reiterou a disposição de abrir espaço para sustentação oral da defesa nas sessões.

Em princípio, Pacheco deve dar duas oportunidades para que os advogados de Temer se manifestem: após apresentação do relator e depois dos discursos dos parlamentares. Segundo o peemedebista, a ideia é garantir o "amplo direito de defesa" do presidente da República.

Pacheco iniciou nesta tarde a sessão da CCJ e avisou que não tratará nesta reunião do rito de apreciação da denúncia. Logo na abertura da sessão, a oposição insistiu que Pacheco adote o mesmo rito do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff para análise do pedido da PGR.

Os oposicionistas querem trazer o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e o empresário Joesley Batista para depor na comissão.

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