Brasil registra 1.582 mortes em 24h, pior número desde o começo da pandemia
De acordo com dados do consórcio de imprensa, o país tem 251.661 óbitos e 10.393.886 casos confirmados da doença
Gilson Garrett Jr
Publicado em 25 de fevereiro de 2021 às 20h11.
Última atualização em 25 de fevereiro de 2021 às 20h49.
O consórcio de veículos de imprensa divulgou um balanço nesta quinta-feira, 25, com os números da pandemia de covid-19 no Brasil, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde. O país tem251.661óbitos e10.393.886casos confirmados da doença.
O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 1.582 vítimas e67.878testes reagentes para o coronavírus. É o maior número de vítimas em 24 horas desde o início da pandemia.
Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 1.150. A média de casos é de52.177.
Vacinados nos estados
Segundo o levantamento feito pelo consórcio de imprensa, o Brasil já tem um total de6.338.137de doses aplicadas contra a covid-19. Este valor é a soma dos 26 estados mais o Distrito Federal e equivale a 2,99% da população brasileira.
- AC: 1ª dose - 17.993 (2%); 2ª dose - 3.104 (0,35%)
- AL: 1ª dose - 90.701 (2,71%); 2ª dose - 6.852 (0,20%)
- AM: 1ª dose - 233.988 (5,56%); 2ª dose - 40.182 (0,95%)
- AP: 1ª dose - 24.921 (2,89%); 2ª dose - 2.929 (0,34%)
- BA: 1ª dose - 422.967 (2,83%); 2ª dose - 88.873 (0,60%)
- CE: 1ª dose - 318.303 (3,46%); 2ª dose - 80.548 (0,88%)
- DF: 1ª dose - 119.747 (3,92%); 2ª dose - 38.832 (1,27%)
- ES: 1ª dose - 117.035 (2,88%); 2ª dose - 18.932 (0,47%)
- GO: 1ª dose - 188.045 (2,64%); 2ª dose - 38.353 (0,54%)
- MA: 1º dose - 137.107 (1,93%); 2ª dose - 46.554 (0,65%)
- MG: 1ª dose - 540.151 (2,54%); 2ª dose - 228.533 (1,07%)
- MS: 1ª dose - 108.305 (3,86%); 2ª dose - 43.398 (1,54%)
- MT: 1ª dose - 82.786 (2,35%); 2ª dose - 29.396 (0,83%)
- PA: 1ª dose - 140.241 (1,61%); 2ª dose - 41.676 (0,48%)
- PB: 1ª dose - 106.612 (2,64%); 2ª dose - 28.125 (0,70%)
- PE: 1ª dose - 277.598 (2,89%); 2ª dose - 97.877 (1,02%)
- PI: 1ª dose - 69.798 (2,13%) ; 2ª dose - 15.543 (0,47%)
- PR: 1ª dose - 293.419 (2,55%); 2ª dose - 96.130 (0,83%)
- RJ: 1ª dose - 451.153 (2,60%); 2ª dose - 110.281 (0,64%)
- RN: 1ª dose - 87.986 (2,49%); 2ª dose - 32.695 (0,93%)
- RO: 1ª dose - 46.295 (2,58%); 2ª dose - 6.173 (0,34%)
- RR: 1ª dose - 26.517 (4,20%); 2ª dose - 7.727 (1,22%)
- RS: 1ª dose - 441.841 (3,87%); 2ª dose - 92.355 (0,81%)
- SC: 1ª dose - 159.697 (2,20%); 2ª dose - 52.075 (0,72%)
- SE: 1ª dose - 45.253 (1,95%); 2ª dose - 22.329 (0,96%)
- SP: 1ª dose - 1.746.535 (3,77%); 2ª dose - 473.879 (1,02%)
- TO: 1ª dose - 43.203 (2,72%); 2ª dose - 7.430 (0,47%)
Brasil vive pior fase da pandemia
O Brasil vive o pior momento da pandemia. Desde o dia 21 de janeiro, o país apresenta média de mais de mil mortes provocadas pela covid-19. Isso significa 36 dias consecutivos. Este é o período mais longo no qual o país registra média diária acima de mil mortes pela doença causada pelo novo coronavírus. Até então, a marca anterior era de 31 dias, entre 3 de julho e 2 de agosto de 2020.
"Além de os dados já apontarem para uma piora com relação ao momento mais crítico de 2020, a tendência é de aumento dos índices epidemiológicos. Existe o temor da circulação de novas cepas, mais agressivas e que com maior capacidade de disseminação", avalia Wallace Casaca, matemático da Unesp e um dos responsáveis pela plataforma SP Covid-19 Info Tracker, que projeta infecções, óbitos e recuperados em São Paulo.