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Casal de lésbicas consegue dupla maternidade de filha

A menina Kaylla Brito Santarelli, de 3 anos, terá o nome de suas duas mães na nova certidão de nascimento

O casal de mulheres realizou o sonho da maternidade após Janaína fazer uma fertilização com um doador desconhecido (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 20h25.

São Paulo - Após três anos de espera, a menina Kaylla Brito Santarelli, de 3 anos, será uma das poucas crianças no país que terá uma nova certidão de nascimento onde constará o nome de suas duas mães. O casal morador de Jandira, no interior de São Paulo, Janaína Santarelli, de 29 anos, que a gerou, e o de Iara Brito, de 25 anos, que a adotou na condição de companheira da mãe biológica, entrou na Justiça há cerca de três anos, quando a menina tinha três meses, para obter a dupla maternidade.

Segundo Janaína, entre idas e vindas do processo pedindo a divisão do pátrio poder, a sentença permitindo a troca saiu em 6 de julho. "Agora estamos esperando um documento em que a juíza Débora Ribeiro autoriza a troca da certidão", explicou a mãe biológica.

Ao levar o documento ao cartório, a primeira certidão, que apresenta apenas o nome de Janaína, deve ser anulada e uma nova confeccionada no mesmo dia, constando o nome das duas mães e dos quatro avós. O casal realizou o sonho da maternidade após Janaína fazer uma fertilização com um doador desconhecido. Iara, com quem vive desde 2004, acompanhou todo o processo. As duas vivem juntas há sete anos.

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São Paulo - Após três anos de espera, a menina Kaylla Brito Santarelli, de 3 anos, será uma das poucas crianças no país que terá uma nova certidão de nascimento onde constará o nome de suas duas mães. O casal morador de Jandira, no interior de São Paulo, Janaína Santarelli, de 29 anos, que a gerou, e o de Iara Brito, de 25 anos, que a adotou na condição de companheira da mãe biológica, entrou na Justiça há cerca de três anos, quando a menina tinha três meses, para obter a dupla maternidade.

Segundo Janaína, entre idas e vindas do processo pedindo a divisão do pátrio poder, a sentença permitindo a troca saiu em 6 de julho. "Agora estamos esperando um documento em que a juíza Débora Ribeiro autoriza a troca da certidão", explicou a mãe biológica.

Ao levar o documento ao cartório, a primeira certidão, que apresenta apenas o nome de Janaína, deve ser anulada e uma nova confeccionada no mesmo dia, constando o nome das duas mães e dos quatro avós. O casal realizou o sonho da maternidade após Janaína fazer uma fertilização com um doador desconhecido. Iara, com quem vive desde 2004, acompanhou todo o processo. As duas vivem juntas há sete anos.

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