Brindes foram distribuídos a membros do Comitê Executivo da Fifa, a representantes das 32 equipes que disputaram a Copae a membros da Conmebol (AFP)
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2014 às 15h10.
Paris - O painel de investigação do Comitê de Ética da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/fifa">Fifa</a></strong> deu nesta quinta-feira até o dia 24 de outubro para que dirigentes devolvam relógios de luxo distribuídos pela Confederação Brasileira de Futebol (<strong><a href="https://exame.com.br/topicos/cbf">CBF</a></strong>) durante o Congresso da Federação Internacional, realizado em junho em São Paulo.</p>
Os presentes considerados irregulares são relógios comemorativos da Copa do Mundo, da marca Parmigiani, um dos patrocinadores da CBF, que custam nada menos de 25.000 francos suíços (20.700 euros), e encontravam-se dentro de sacolas contendo outros objetos.
Os brindes foram distribuídos a 28 membros do Comitê Executivo da Fifa, a representantes das 32 equipes que disputaram a Copa do Mundo no Brasil e a dez membros da Conmebol, informou a Fifa num comunicado.
De acordo com a entidade que rege o futebol mundial, nenhum dirigente deve aceitar a doação de "objetos que tenham mais do que um valor simbólico".
"A CBF não deveria ter distribuído esses relógios e aqueles que os receberam as sacolas com presentes deveriam ter verificado se esses objetos eram apropriados e devolver os relógios ou avisar a Câmara de Investigação", explicou a Fifa.
"A Câmara de investigação não tomará nenhuma ação contra os dirigentes que terão restituído ao Secretariado da Câmara de Investigação os relógios Parmigiani recebidos da parte da CBF até o dia 24 de outubro", completou a entidade.
A Fifa ainda informou que oss relógios devolvidos pelos dirigentes até 24 de outubro serão doados, a uma ONG que realize trabalhos sociais no Brasil. kn/nip/yk/lg