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Cartazes são proibidos na basílica de Aparecida

Dentro da basílica e no trajeto que será feito pelo papa após a missa, a PM proibiu uso de cartazes ligados a protestos

Papa Francisco desfila em papamóvel pelo centro do Rio de Janeiro, em 22 de julho: protestos estão permitidos apenas do lado de fora das áreas destinadas à benção papal, de acordo com a PM (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 11h27.

São Paulo – Pessoas são revistadas na entrada da Tribuna Bento XVI e da ala destinada aos peregrinos. Nesses locais, os fiéis receberão a benção do papa Francisco . Segundo a Polícia Militar, a revista visa a garantir a segurança de todos e impedir a entrada de cartazes ligados a protestos.

Por volta das 9h30, grupo de 400 manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) se dirigia à Basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. De acordo com o capitão da PM, Felipe Neri Vani, os protestos estão permitidos apenas do lado de fora das áreas destinadas à benção papal. “Manifestação não é ato criminoso. Vamos permitir, desde que seja pacífica”, disse o capitão.

No percurso que será feito pelo pontífice após a missa, do santuário ao Seminário Bom Jesus, foram instalados corredores com grades. Nesse espaço também foram proibidas manifestações com cartazes.

A representante do MTST Ana Paula Perles declarou que os manifestantes tentarão se aproximar do papa Francisco carregando cartazes. O grupo informou que pretende chamar a atenção de um modo pacífico. “Não queremos tumultuar, a ideia não é essa”, disse ela.

A pauta de reivindicações do movimento inclui o repúdio ao extermínio na periferia, à militarização da polícia e também ao despejo de famílias em razão de obras da Copa do Mundo. “Queremos que a imprensa publique [as reivindicações] e traga a discussão para a sociedade civil, já que todos os olhos estão voltados para o papa”, declarou.

O capitão da PM informou que o efetivo para o evento é de 2 mil homens, além dos contingentes do do Exército, da Marinha e da Polícia Federal deslocados para a cidade. O último balanço da PM aponta que a cidade recebeu 200 mil fiéis.

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Por volta das 9h30, grupo de 400 manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) se dirigia à Basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. De acordo com o capitão da PM, Felipe Neri Vani, os protestos estão permitidos apenas do lado de fora das áreas destinadas à benção papal. “Manifestação não é ato criminoso. Vamos permitir, desde que seja pacífica”, disse o capitão.

No percurso que será feito pelo pontífice após a missa, do santuário ao Seminário Bom Jesus, foram instalados corredores com grades. Nesse espaço também foram proibidas manifestações com cartazes.

A representante do MTST Ana Paula Perles declarou que os manifestantes tentarão se aproximar do papa Francisco carregando cartazes. O grupo informou que pretende chamar a atenção de um modo pacífico. “Não queremos tumultuar, a ideia não é essa”, disse ela.

A pauta de reivindicações do movimento inclui o repúdio ao extermínio na periferia, à militarização da polícia e também ao despejo de famílias em razão de obras da Copa do Mundo. “Queremos que a imprensa publique [as reivindicações] e traga a discussão para a sociedade civil, já que todos os olhos estão voltados para o papa”, declarou.

O capitão da PM informou que o efetivo para o evento é de 2 mil homens, além dos contingentes do do Exército, da Marinha e da Polícia Federal deslocados para a cidade. O último balanço da PM aponta que a cidade recebeu 200 mil fiéis.

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