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Cardozo vai ao STF discutir condições das penitenciárias

O ministro da Justiça disse que mais de um R$ 1 bilhão será investido para abrir novas vagas nas prisões

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 18h29.

Brasília - Após ter dito na época do julgamento do mensalão que preferia morrer a ficar preso no sistema penitenciário brasileiro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve nesta terça-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir com o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, a necessidade de todos os Poderes trabalharem para melhorar as condições das prisões no País.

Além de presidir o STF e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Barbosa é o relator do processo do mensalão, que foi julgado no segundo semestre de 2012 pelo tribunal e resultou na condenação de 25 réus, entre os quais, os petistas José Dirceu, João Paulo Cunha e José Genoino.

"Temos péssimas condições, temos déficits de vagas", disse Cardozo. "Nós temos cada vez mais de somar esforços", afirmou. O ministro informou que mais de um R$ 1 bilhão deverá ser investido na construção de novas vagas no sistema prisional. "Temos hoje 60 mil presos em delegacias de polícia, em condições completamente inaceitáveis", declarou.

Cardozo reconheceu que existem outros problemas no sistema, como a falta de vagas no regime semiaberto. "Estamos buscando linhas de financiamento", afirmou. "Até porque os estabelecimentos de regime semiaberto são mais baratos e rápidos de serem feitos", acrescentou.

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Além de presidir o STF e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Barbosa é o relator do processo do mensalão, que foi julgado no segundo semestre de 2012 pelo tribunal e resultou na condenação de 25 réus, entre os quais, os petistas José Dirceu, João Paulo Cunha e José Genoino.

"Temos péssimas condições, temos déficits de vagas", disse Cardozo. "Nós temos cada vez mais de somar esforços", afirmou. O ministro informou que mais de um R$ 1 bilhão deverá ser investido na construção de novas vagas no sistema prisional. "Temos hoje 60 mil presos em delegacias de polícia, em condições completamente inaceitáveis", declarou.

Cardozo reconheceu que existem outros problemas no sistema, como a falta de vagas no regime semiaberto. "Estamos buscando linhas de financiamento", afirmou. "Até porque os estabelecimentos de regime semiaberto são mais baratos e rápidos de serem feitos", acrescentou.

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