Cardozo tira duas testemunhas de defesa do impeachment
Advogado de defesa de Dilma decidiu tirar 2 das 6 testemunhas da presidente afastada Dilma Rousseff no julgamento final do impeachment
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2016 às 10h57.
Brasília - O advogado de defesa da presidente Dilma Rousseff , o ex-ministro José Eduardo Cardozo, decidiu retirar duas das seis testemunhas que iriam depor durante o julgamento final do impeachment .
Ele aproveitou o início da sessão desta sexta-feira, 26, para dizer que estava abrindo mão do depoimento da ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck e pediu para que o professor da UERJ Ricardo Lodi fosse ouvido apenas como informante.
Cardozo argumento que não queria expor Esther à "vingança" dos senadores da base aliada do presidente Michel Temer, que teriam ficado irritados com o fato de Lewandowski ter impugnado uma das testemunhas de acusação. "Estou fazendo isso para preservá-la de ataques", afirmou.
Já havia um pedido de suspeição em relação a Esther. A advogada de acusação, Janaína Paschoal, argumentou que era muito grave o fato de ela ter sido contratada para trabalhar no gabinete da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que é "uma das mais ferrenhas defensoras de Dilma".
No caso de Lodi, a acusação era porque ele tem procuração para representar a presidente afastada e não poderia testemunhar.
As outras quatro testemunhas de defesa são o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, o ex-secretário executivo do Ministério da Educação no governo de Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa, e o consultor jurídico Luiz Mascarenhas Prado.
Brasília - O advogado de defesa da presidente Dilma Rousseff , o ex-ministro José Eduardo Cardozo, decidiu retirar duas das seis testemunhas que iriam depor durante o julgamento final do impeachment .
Ele aproveitou o início da sessão desta sexta-feira, 26, para dizer que estava abrindo mão do depoimento da ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck e pediu para que o professor da UERJ Ricardo Lodi fosse ouvido apenas como informante.
Cardozo argumento que não queria expor Esther à "vingança" dos senadores da base aliada do presidente Michel Temer, que teriam ficado irritados com o fato de Lewandowski ter impugnado uma das testemunhas de acusação. "Estou fazendo isso para preservá-la de ataques", afirmou.
Já havia um pedido de suspeição em relação a Esther. A advogada de acusação, Janaína Paschoal, argumentou que era muito grave o fato de ela ter sido contratada para trabalhar no gabinete da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que é "uma das mais ferrenhas defensoras de Dilma".
No caso de Lodi, a acusação era porque ele tem procuração para representar a presidente afastada e não poderia testemunhar.
As outras quatro testemunhas de defesa são o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, o ex-secretário executivo do Ministério da Educação no governo de Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa, e o consultor jurídico Luiz Mascarenhas Prado.