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Cardozo tira duas testemunhas de defesa do impeachment

Advogado de defesa de Dilma decidiu tirar 2 das 6 testemunhas da presidente afastada Dilma Rousseff no julgamento final do impeachment


	José Eduardo Cardozo: advogado de defesa de Dilma disse que não queria expor uma das testemunhas à "vingança" da base de Temer
 (Adriano Machado / Reuters)

José Eduardo Cardozo: advogado de defesa de Dilma disse que não queria expor uma das testemunhas à "vingança" da base de Temer (Adriano Machado / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 10h57.

Brasília - O advogado de defesa da presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro José Eduardo Cardozo, decidiu retirar duas das seis testemunhas que iriam depor durante o julgamento final do impeachment.

Ele aproveitou o início da sessão desta sexta-feira, 26, para dizer que estava abrindo mão do depoimento da ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck e pediu para que o professor da UERJ Ricardo Lodi fosse ouvido apenas como informante.

Cardozo argumento que não queria expor Esther à "vingança" dos senadores da base aliada do presidente Michel Temer, que teriam ficado irritados com o fato de Lewandowski ter impugnado uma das testemunhas de acusação. "Estou fazendo isso para preservá-la de ataques", afirmou.

Já havia um pedido de suspeição em relação a Esther. A advogada de acusação, Janaína Paschoal, argumentou que era muito grave o fato de ela ter sido contratada para trabalhar no gabinete da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que é "uma das mais ferrenhas defensoras de Dilma".

No caso de Lodi, a acusação era porque ele tem procuração para representar a presidente afastada e não poderia testemunhar.

As outras quatro testemunhas de defesa são o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, o ex-secretário executivo do Ministério da Educação no governo de Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa, e o consultor jurídico Luiz Mascarenhas Prado.

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