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Governo poderá usar informações da Lava Jato, diz Cardozo

Ministro afirmou que o governo poderá usar informações que não sejam sigilosas para municiar as escolhas da nova equipe

José Eduardo Cardoso: "aquilo que estiver disponível e não submetido a sigilo, poderá ser informado", disse (Valter Campanato/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 18h30.

São Paulo - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira que o governo poderá usar informações da Operação Lava Jato que não sejam sigilosas para municiar as escolhas da nova equipe do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Cardozo foi questionado se a impossibilidade de ter acesso às informações da delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que teria citado dezenas de políticos, iria dificultar a montagem do novo governo.

"Não estou autorizado a falar sobre montagem de governo, mas aquilo que estiver disponível e não submetido a sigilo, poderá ser informado", disse.

O ministro ressaltou que não há possibilidade de que o governo busque informações sigilosas do processo.

Questionado pelo Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, se o governo ficaria de mãos atadas para tomar medidas sobre o caso, Cardozo disse que não faz juízo de valor sobre decisões do Judiciário.

Ele subscreveu um pedido de acesso às informações que acabou sendo negado pelo relator do caso, ministro Teori Zavascki.

"Sua excelência, usando fundamentação jurídica, indeferiu o pedido. A mim cabia manifestar o desejo e o interesse de que o governo pudesse ter acesso para que pudesse promover as medidas de apuração e averiguação que são próprias do mundo administrativo", completou.

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"Não estou autorizado a falar sobre montagem de governo, mas aquilo que estiver disponível e não submetido a sigilo, poderá ser informado", disse.

O ministro ressaltou que não há possibilidade de que o governo busque informações sigilosas do processo.

Questionado pelo Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, se o governo ficaria de mãos atadas para tomar medidas sobre o caso, Cardozo disse que não faz juízo de valor sobre decisões do Judiciário.

Ele subscreveu um pedido de acesso às informações que acabou sendo negado pelo relator do caso, ministro Teori Zavascki.

"Sua excelência, usando fundamentação jurídica, indeferiu o pedido. A mim cabia manifestar o desejo e o interesse de que o governo pudesse ter acesso para que pudesse promover as medidas de apuração e averiguação que são próprias do mundo administrativo", completou.

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