Cantareira tem chuva pelo 2º dia consecutivo
Chuvas deram trégua depois de maior período de estiagem do Sistema Cantareira
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2014 às 08h22.
São Paulo - O volume de chuva de até 29,5 milímetros registrado ontem pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) de São Paulo nos reservatórios que abastecem o Sistema Cantareira deu uma trégua no pior período de estiagem da história do manancial e diminuiu o pessimismo no governo paulista quanto a um possível racionamento de água na Grande São Paulo.
A maior pluviometria de ontem foi no Rio Atibaia, que abastece a região de Campinas . Já o Jaguari, considerado o principal abastecedor de água do Cantareira, registrou 20 milímetros até o início da noite de ontem. O balanço das chuvas em todo o sistema só será atualizado às 9h de hoje pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Entre quinta e sexta-feira, o manancial todo registrou 10,6 milímetros, o maior índice do ano para um único dia. A média histórica para o mês de fevereiro é de 202,6 milímetros. A chuva ajudou a frear o ritmo de queda do volume de água armazenado no Cantareira, que atingiu ontem 18,7% da capacidade, a mais baixa da história.
Em janeiro, a Sabesp contratou por R$ 4,5 milhões uma empresa que bombardeia nuvens para induzir chuva no Sistema Cantareira. O governo Geraldo Alckmin (PSDB) aposta na política de descontos para quem economizar água e na perspectiva de mais chuva nos próximos dias para evitar o racionamento de água na Grande São Paulo.
Ontem, o comitê anticrise criado para monitorar a estiagem no Cantareira e apresentar propostas para evitar o rodízio de água adiou para a próxima terça-feira a conclusão de um relatório técnico com as recomendações de redução de consumo para o governo.
A Sabesp ainda está finalizando o plano para captar água no chamado "volume morto" (fundo dos reservatórios) do manancial, que, se levado a diante, só deve ser utilizado para garantir o abastecimento no meio do ano, período de seca.
Capital. Na cidade de São Paulo, a chuva de ontem causou o transbordamento do córrego Ribeirão Vermelho, na Estrada Turística do Jaraguá, o que deixou a Subprefeitura de Pirituba/Jaraguá em estado de alerta por cerca de uma hora.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a região mais atingida foi Pirituba, onde a estação meteorológica registrou 81 milímetros até as 22h50. Em alguns pontos da zona norte caiu granizo. As precipitações só não atingiram a zona leste da cidade. Até as 23h, 21 pontos de alagamento foram registrados pelo CGE - sete deles intransitáveis.
A forte chuva na Grande São Paulo também causou danos ao telhado do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. No Terminal 2, conforme divulgou a GRU Airport, que administra o aeroporto, houve "concentração excessiva de água" em alguns pontos. Segundo a GRU, a manutenção foi acionada e as áreas, isoladas. "Ressaltamos que não foi identificada nenhuma ocorrência de dano ao usuário e as operações do aeroporto não foram impactadas", informou ainda o aeroporto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O volume de chuva de até 29,5 milímetros registrado ontem pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) de São Paulo nos reservatórios que abastecem o Sistema Cantareira deu uma trégua no pior período de estiagem da história do manancial e diminuiu o pessimismo no governo paulista quanto a um possível racionamento de água na Grande São Paulo.
A maior pluviometria de ontem foi no Rio Atibaia, que abastece a região de Campinas . Já o Jaguari, considerado o principal abastecedor de água do Cantareira, registrou 20 milímetros até o início da noite de ontem. O balanço das chuvas em todo o sistema só será atualizado às 9h de hoje pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Entre quinta e sexta-feira, o manancial todo registrou 10,6 milímetros, o maior índice do ano para um único dia. A média histórica para o mês de fevereiro é de 202,6 milímetros. A chuva ajudou a frear o ritmo de queda do volume de água armazenado no Cantareira, que atingiu ontem 18,7% da capacidade, a mais baixa da história.
Em janeiro, a Sabesp contratou por R$ 4,5 milhões uma empresa que bombardeia nuvens para induzir chuva no Sistema Cantareira. O governo Geraldo Alckmin (PSDB) aposta na política de descontos para quem economizar água e na perspectiva de mais chuva nos próximos dias para evitar o racionamento de água na Grande São Paulo.
Ontem, o comitê anticrise criado para monitorar a estiagem no Cantareira e apresentar propostas para evitar o rodízio de água adiou para a próxima terça-feira a conclusão de um relatório técnico com as recomendações de redução de consumo para o governo.
A Sabesp ainda está finalizando o plano para captar água no chamado "volume morto" (fundo dos reservatórios) do manancial, que, se levado a diante, só deve ser utilizado para garantir o abastecimento no meio do ano, período de seca.
Capital. Na cidade de São Paulo, a chuva de ontem causou o transbordamento do córrego Ribeirão Vermelho, na Estrada Turística do Jaraguá, o que deixou a Subprefeitura de Pirituba/Jaraguá em estado de alerta por cerca de uma hora.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a região mais atingida foi Pirituba, onde a estação meteorológica registrou 81 milímetros até as 22h50. Em alguns pontos da zona norte caiu granizo. As precipitações só não atingiram a zona leste da cidade. Até as 23h, 21 pontos de alagamento foram registrados pelo CGE - sete deles intransitáveis.
A forte chuva na Grande São Paulo também causou danos ao telhado do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. No Terminal 2, conforme divulgou a GRU Airport, que administra o aeroporto, houve "concentração excessiva de água" em alguns pontos. Segundo a GRU, a manutenção foi acionada e as áreas, isoladas. "Ressaltamos que não foi identificada nenhuma ocorrência de dano ao usuário e as operações do aeroporto não foram impactadas", informou ainda o aeroporto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.