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Cantareira fica estável pelo 4º dia e três mananciais caem

O Cantareira continua com 11,7% da sua capacidade


	Cantareira: sobre a região, a pluviometria foi de 2,4 milímetros
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Cantareira: sobre a região, a pluviometria foi de 2,4 milímetros (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2015 às 10h06.

São Paulo - Após registrar chuvas fracas nos últimos dias, o nível do Sistema Cantareira, principal manancial de São Paulo, se manteve estável pela quarta vez consecutiva, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta sexta-feira, 6.

Dos demais reservatórios, três sofreram queda e dois tiveram aumento no volume de água represada.

Responsável por abastecer 6,5 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, o Cantareira continua com 11,7% da sua capacidade - mesmo índice dos últimos quatro dias.

Sobre a região, a pluviometria foi de 2,4 milímetros. Apenar do valor considerado baixo, foi o maior volume de chuva registrado na primeira semana de março.

Ao considerar acúmulo de chuva até o momento, a pluviometria de março é de 6,1 milímetros: esse número representa apenas 17,7% do volume esperado para o mesmo período, caso a média histórica, de 5,7 mm por dia, estivesse se repetindo.

O desempenho contrasta com o que aconteceu em fevereiro, quando o volume de chuva ficou acima do esperado, menos água foi retirada pela Sabesp e o nível dos reservatórios que compõem o sistema emplacou uma sequência de aumentos.

Apesar do freio na ocorrência de chuvas, a última queda registrada pelo Cantareira foi no dia 1º de fevereiro, há mais de um mês.

Na ocasião, os reservatórios desceram 0,1 ponto porcentual, de 5,1% para 5% - já considerando duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros e 105 bilhões, adicionadas no ano passado.

Outros mananciais

Sem nenhum registro de chuva, os sistemas Alto Tietê e Guarapiranga, que juntos atendem 9,4 milhões de pessoas, tiveram perda no volume armazenado de água.

Além deles, o Rio Grande caiu. Já os sistemas Alto Cotia e Rio Claro, regiões também sem chuva, tiveram ligeiros aumentos.

Estável há dois dias, o Alto Tietê sofreu uma queda de 0,2 ponto porcentual no volume armazenado de água.

Nesta sexta, o reservatório opera com 18,7%, ante 18,9% do dia anterior - número que leva em conta 39,4 bilhões de litros de volume morto.

Proporcionalmente, o Rio Grande teve baixa semelhante ao Alto Tietê e passou de 85,4% para 85,2%. Sobre a região, choveu pouco: 0,2 milímetros. Por sua vez, o Guarapiranga caiu 0,1 ponto porcentual, descendo de 63% para 62,9%.

O Sistema Rio Claro, que atende 1,5 milhão de pessoas, ganhou 0,1 ponto porcentual de volume armazenado de água.

O nível do reservatório chegou a 38,6% nesta sexta, contra 38,5% no dia anterior.

Já o menor dos mananciais, o Alto Cotia, que abastece 410 mil paulistas, subiu 0,2 ponto e opera com 40,9% da capacidade.

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