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Campos vai exonerar todo o secretariado de PE

O objetivo é o deixar o vice-governador João Lyra Neto à vontade, sem pressão para compor a sua equipe

Eduardo Campos: governador se desincompatibiliza no dia 4 de abril, para disputar a Presidência da República (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 16h40.

Recife - O governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) decidiu demitir todos os 22 secretários estaduais nesta quinta-feira, 3, antes de deixar o governo de Pernambuco para disputar a Presidência da República.

Ele se desincompatibiliza no dia seguinte, dia 4 de abril. O objetivo é o deixar o vice-governador João Lyra Neto à vontade, sem pressão para compor a sua equipe.

"Combinei com João (Lyra) que todos os secretários serão dispensados, uma parte que tem mandato sai, outra vai para campanha nacional, outra para a campanha estadual e João vai fazer os convites e vai comunicar a vocês", resumiu, assegurando que os nomes a serem escolhidos são da competência do vice. Pelo menos sete secretários deixarão o governo.

João Lyra, por sua vez, assegurou que vai manter quem quiser permanecer. "Não tenho absolutamente nenhum motivo para excluir quem quer que seja", disse.

"As pessoas vão sair por decisão própria, não por exclusão minha". Observou que construiu uma relação de confiança, solidariedade e cumplicidade com todo o secretariado e, se fosse possível, manteria todos nos cargos.

O secretário da Fazenda, Paulo Câmara, vai disputar a sucessão estadual e Milton Coelho, do Governo, se incorpora à campanha presidencial de Campos.

Outros cinco deverão concorrer às eleições: Evaldo Costa, da Comunicação, Tadeu Alencar, da Casa Civil, Sérgio Xavier, do Meio Ambiente e Danilo Cabral, da Educação, irão disputar a Câmara Federal, enquanto o secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja, será candidato a deputado estadual.

O clima de entendimento e boa vontade entre o governador e o seu vice tem sido demonstrado publicamente, nos últimos eventos, servindo para aliviar a tensão e demonstrar que teria sido superada a insatisfação de Lyra por ter sido preterido na escolha do candidato à sucessão estadual.

Campos e Lyra falaram com a imprensa no lançamento do projeto "Pernambuco 2035", que apresenta propostas de médio e longo prazo a serem discutidas com a sociedade visando a um planejamento estratégico de governo.

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Ele se desincompatibiliza no dia seguinte, dia 4 de abril. O objetivo é o deixar o vice-governador João Lyra Neto à vontade, sem pressão para compor a sua equipe.

"Combinei com João (Lyra) que todos os secretários serão dispensados, uma parte que tem mandato sai, outra vai para campanha nacional, outra para a campanha estadual e João vai fazer os convites e vai comunicar a vocês", resumiu, assegurando que os nomes a serem escolhidos são da competência do vice. Pelo menos sete secretários deixarão o governo.

João Lyra, por sua vez, assegurou que vai manter quem quiser permanecer. "Não tenho absolutamente nenhum motivo para excluir quem quer que seja", disse.

"As pessoas vão sair por decisão própria, não por exclusão minha". Observou que construiu uma relação de confiança, solidariedade e cumplicidade com todo o secretariado e, se fosse possível, manteria todos nos cargos.

O secretário da Fazenda, Paulo Câmara, vai disputar a sucessão estadual e Milton Coelho, do Governo, se incorpora à campanha presidencial de Campos.

Outros cinco deverão concorrer às eleições: Evaldo Costa, da Comunicação, Tadeu Alencar, da Casa Civil, Sérgio Xavier, do Meio Ambiente e Danilo Cabral, da Educação, irão disputar a Câmara Federal, enquanto o secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja, será candidato a deputado estadual.

O clima de entendimento e boa vontade entre o governador e o seu vice tem sido demonstrado publicamente, nos últimos eventos, servindo para aliviar a tensão e demonstrar que teria sido superada a insatisfação de Lyra por ter sido preterido na escolha do candidato à sucessão estadual.

Campos e Lyra falaram com a imprensa no lançamento do projeto "Pernambuco 2035", que apresenta propostas de médio e longo prazo a serem discutidas com a sociedade visando a um planejamento estratégico de governo.

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