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PSB e Rede estão sintonizados em 20 Estados, diz Campos

Governador evitou falar da polêmica em torno de alianças regionais com o PSDB e preferiu focar as declarações nas concordâncias entre PSB e Rede.

Marina Silva e o governador de Pernambucano, Eduardo Campos, comemoram filiação da ex-senadora ao PSB (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 20h54.

Washington - O governador de Pernambuco, presidente nacional do PSB e pré-candidato a presidente, Eduardo Campos , evitou nesta quarta-feira, 15, falar da polêmica em torno de alianças regionais com o PSDB e preferiu focar as declarações nas concordâncias entre PSB e Rede. De acordo com Campos, os dois grupos estão sintonizados em cerca de 20 Estados, nos quais teriam candidatos próprios ou posições semelhantes em relação ao apoio de nomes de outros partidos.

"Se a gente não conseguir estar na mesma posição em todos os lugares, vamos ter de tomar decisões que respeitem o projeto nacional", disse, em Washington, ao evitar responder de maneira direta perguntas relativas ao apoio à candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), à reeleição.

Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo mostrou que o governador de Pernambuco aceita abrir mão da aliança com o PSDB em São Paulo desde que Marina concorde em antecipar o anúncio de que será candidata a vice na chapa PSB-Rede. Campos e Marina reuniram-se na quarta-feira e, segundo ele, em nenhum momento discutiram a questão das coligações nos Estados. A conversa, disse, foi totalmente focada no programa de governo, que deverá ser anunciado no fim do mês. Só depois disso, seriam definidas as alianças regionais, sustentou.

Mas Campos reconheceu que as discussões já estão em andamento em vários lugares. "Nós não temos intenção de interditar debate algum em Estado algum, mas nós não vamos nos deixar ser levados para um debate quando entendemos que é a hora do debate programático", afirmou, usando "nós" para se referir a si próprio e a Marina.

O governador também foi evasivo em relação ao momento do anúncio da composição da chapa PSB-Rede, ressaltando apenas que ele ocorrerá depois da definição do programa de governo. O nome do vice será revelado "quando chegar a hora", observou. Nesta quarta-feira, o provável candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, disse que o eventual veto a alianças com os tucanos afetará mais o partido de Campos do que o seu. "Se houver veto, altera o quadro, em prejuízo maior do próprio PSB", declarou.

Campos fez uma visita relâmpago a Washington para receber dois prêmios do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) concedido a boas práticas de governo. Pernambuco foi o único Estado vencedor em duas categorias: o programa Pacto Pela Vida venceu o prêmio de prevenção de criminalidade e violência, enquanto o que reduz os prazos para criação de empresas recebeu a premiação para melhoria de procedimentos burocráticos.

Pela manhã, Campos se reuniu no Departamento de Estado com a secretária assistente para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson, que acompanha Brasil. Segundo ele, o encontro foi uma iniciativa de Jacobson, em retribuição a uma visita que ela fez a Pernambuco.

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Washington - O governador de Pernambuco, presidente nacional do PSB e pré-candidato a presidente, Eduardo Campos , evitou nesta quarta-feira, 15, falar da polêmica em torno de alianças regionais com o PSDB e preferiu focar as declarações nas concordâncias entre PSB e Rede. De acordo com Campos, os dois grupos estão sintonizados em cerca de 20 Estados, nos quais teriam candidatos próprios ou posições semelhantes em relação ao apoio de nomes de outros partidos.

"Se a gente não conseguir estar na mesma posição em todos os lugares, vamos ter de tomar decisões que respeitem o projeto nacional", disse, em Washington, ao evitar responder de maneira direta perguntas relativas ao apoio à candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), à reeleição.

Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo mostrou que o governador de Pernambuco aceita abrir mão da aliança com o PSDB em São Paulo desde que Marina concorde em antecipar o anúncio de que será candidata a vice na chapa PSB-Rede. Campos e Marina reuniram-se na quarta-feira e, segundo ele, em nenhum momento discutiram a questão das coligações nos Estados. A conversa, disse, foi totalmente focada no programa de governo, que deverá ser anunciado no fim do mês. Só depois disso, seriam definidas as alianças regionais, sustentou.

Mas Campos reconheceu que as discussões já estão em andamento em vários lugares. "Nós não temos intenção de interditar debate algum em Estado algum, mas nós não vamos nos deixar ser levados para um debate quando entendemos que é a hora do debate programático", afirmou, usando "nós" para se referir a si próprio e a Marina.

O governador também foi evasivo em relação ao momento do anúncio da composição da chapa PSB-Rede, ressaltando apenas que ele ocorrerá depois da definição do programa de governo. O nome do vice será revelado "quando chegar a hora", observou. Nesta quarta-feira, o provável candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, disse que o eventual veto a alianças com os tucanos afetará mais o partido de Campos do que o seu. "Se houver veto, altera o quadro, em prejuízo maior do próprio PSB", declarou.

Campos fez uma visita relâmpago a Washington para receber dois prêmios do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) concedido a boas práticas de governo. Pernambuco foi o único Estado vencedor em duas categorias: o programa Pacto Pela Vida venceu o prêmio de prevenção de criminalidade e violência, enquanto o que reduz os prazos para criação de empresas recebeu a premiação para melhoria de procedimentos burocráticos.

Pela manhã, Campos se reuniu no Departamento de Estado com a secretária assistente para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson, que acompanha Brasil. Segundo ele, o encontro foi uma iniciativa de Jacobson, em retribuição a uma visita que ela fez a Pernambuco.

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