Campanha de vacinação contra gripe não atinge a meta no Rio
Para subsecretária de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, meta não foi atingida por causa da baixa procura dos pacientes às unidades de saúde
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2014 às 19h36.
Rio de Janeiro - Pela primeira vez, a campanha de vacinação contra a gripe , que termina neste sábado (24), não atingiu a meta definida pelo Ministério da Saúde, que foi de imunizar 80% dos grupos prioritários, estimados em 4,1 milhões de pessoas no estado do Rio de Janeiro.
Até o momento, o índice de vacinação alcança apenas 67%. Mesmo com o término da campanha "Vacinação contra a gripe: você não pode faltar”, as pessoas que estão gripadas no momento, ou não conseguiram se vacinar antes, podem continuar procurando os postos de saúde para se vacinar.
De acordo com a subsecretária de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Hellen Miaymoto, a meta não foi atingida por causa da baixa procura dos pacientes às unidades de saúde, mas a secretaria espera atingir os 80% até amanhã.
"Esse número é insuficiente quando a gente pensa na saúde coletiva. Nós precisamos que 80% da população seja imunizada para que tenhamos disseminação menor do vírus dentro do estado. Acho que essa é uma condição que a gente precisa passar a refletir, para saber porque as pessoas não estão aderindo à campanha de vacinação, que previne doenças graves ou o agravamento de algumas doenças, disponível gratuitamente na rede pública de saúde. A gente espera fechar o dia de amanhã na meta, pois é um sábado, dia em que as pessoas têm maior disponibilidade, e todos os postos de saúde do Rio estarão abertos", explicou.
Nos anos anteriores, apesar do atraso na procura, as pessoas corriam aos postos de vacinação na última hora e a campanha conseguia atingir a meta. Segundo Hellen Miaymoto, neste ano a condição é diferente.
"Amanhã será o último dia da segunda prorrogação da campanha e a gente ainda não conseguiu atingir a meta. Conclamamos a população para ir aos postos para poder fazer a atualização da vacina, mesmo tendo tomado nos outros anos", disse.
A menor cobertura registrada na campanha deste ano foi nos municípios de Itaboraí, Maricá, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, Silva Jardim e Tanguá, onde menos de 55% do público-alvo se vacinou.
A vacina contra a gripe serve para imunizar as pessoas dos vírus que mais circularam durante o ano anterior e no início do ano vigente.
A vacinação visa proteger os grupos prioritários mais suscetíveis às complicações da gripe, como pneumonia em pessoas idosas, nas quais a doença pode se agravar.
As reações adversas são poucas, e praticamente não existe contra-indicação. Só não pode tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo e pacientes com doenças neurológicas.
Podem se vacinar pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a menores de cinco anos, indígenas, gestantes e mulheres com até 45 dias pós-parto, além de profissionais de saúde, população carcerária, profissionais que trabalham no sistema prisional e doentes crônicos.
Rio de Janeiro - Pela primeira vez, a campanha de vacinação contra a gripe , que termina neste sábado (24), não atingiu a meta definida pelo Ministério da Saúde, que foi de imunizar 80% dos grupos prioritários, estimados em 4,1 milhões de pessoas no estado do Rio de Janeiro.
Até o momento, o índice de vacinação alcança apenas 67%. Mesmo com o término da campanha "Vacinação contra a gripe: você não pode faltar”, as pessoas que estão gripadas no momento, ou não conseguiram se vacinar antes, podem continuar procurando os postos de saúde para se vacinar.
De acordo com a subsecretária de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Hellen Miaymoto, a meta não foi atingida por causa da baixa procura dos pacientes às unidades de saúde, mas a secretaria espera atingir os 80% até amanhã.
"Esse número é insuficiente quando a gente pensa na saúde coletiva. Nós precisamos que 80% da população seja imunizada para que tenhamos disseminação menor do vírus dentro do estado. Acho que essa é uma condição que a gente precisa passar a refletir, para saber porque as pessoas não estão aderindo à campanha de vacinação, que previne doenças graves ou o agravamento de algumas doenças, disponível gratuitamente na rede pública de saúde. A gente espera fechar o dia de amanhã na meta, pois é um sábado, dia em que as pessoas têm maior disponibilidade, e todos os postos de saúde do Rio estarão abertos", explicou.
Nos anos anteriores, apesar do atraso na procura, as pessoas corriam aos postos de vacinação na última hora e a campanha conseguia atingir a meta. Segundo Hellen Miaymoto, neste ano a condição é diferente.
"Amanhã será o último dia da segunda prorrogação da campanha e a gente ainda não conseguiu atingir a meta. Conclamamos a população para ir aos postos para poder fazer a atualização da vacina, mesmo tendo tomado nos outros anos", disse.
A menor cobertura registrada na campanha deste ano foi nos municípios de Itaboraí, Maricá, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, Silva Jardim e Tanguá, onde menos de 55% do público-alvo se vacinou.
A vacina contra a gripe serve para imunizar as pessoas dos vírus que mais circularam durante o ano anterior e no início do ano vigente.
A vacinação visa proteger os grupos prioritários mais suscetíveis às complicações da gripe, como pneumonia em pessoas idosas, nas quais a doença pode se agravar.
As reações adversas são poucas, e praticamente não existe contra-indicação. Só não pode tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo e pacientes com doenças neurológicas.
Podem se vacinar pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a menores de cinco anos, indígenas, gestantes e mulheres com até 45 dias pós-parto, além de profissionais de saúde, população carcerária, profissionais que trabalham no sistema prisional e doentes crônicos.