Brasil

Campanha de Bolsonaro ataca falhas apontadas nas contas pelo TSE

Coordenação da campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro apresentou documentos na noite desta sexta-feira, 16

Jair Bolsonaro (Dario Oliveira/Getty Images)

Jair Bolsonaro (Dario Oliveira/Getty Images)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 16 de novembro de 2018 às 21h14.

Última atualização em 16 de novembro de 2018 às 21h18.

A coordenação da campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro apresentou, no início da noite de hoje (16), a prestação de contas retificadora, cumprindo o prazo estabelecido pelo relator do processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. A assessoria técnica do TSE verificou inconsistências na prestação entregue anteriormente e Barroso pediu esclarecimentos e documentação complentar.

No total são nove documentos com demonstrativos de receitas e despesas, extratos bancários, qualificação dos representantes legais da campanha, notas explicativas e sobras de campanha, subdivididos em vários itens.

O PSL apresentou, por exemplo, o aditivo do contrato com a AM4 Brasil Inteligência Digital, no valor de R$ 535 mil, para prestação de serviços de mídia digital, incluindo análise, monitoramento e criação de conteúdo para redes sociais, bem como administração do site, coordenação de equipe e produção dos programas eleitorais. Juntou a nota fiscal da gráfica Stamp, no valor de R$ 28.800.

Também foi anexado o contrato com a Matrix Produção de Eventos para contratação de recepcionistas, confecção de pulseiras e fornecimento de rádios de comunicação, no valor de R$ 32 mil. A campanha incluiu na prestação de contas o contrato de produção audiovisual com a empresa Studio Eletrônico, para produção de vídeos e dos programas eleitorais, no valor de R$ 525 mil.

Em outros documentos, a campanha informa a transferência de recursos da campanha de Bolsonaro para as eleições dos filhos do presidenciável, Eduardo e Flávio, que concorreram a deputado federal e senador, respectivamente. Lista ainda os doadores dos recursos repassados.

Nota explicativa do escritório de advovocacia Kufa mostra o lançamento de sobra de campanha do vice Hamilton Mourão, no valor de R$ 10 mil. Foram anexados contratos de serviços de segurança, com diárias de R$ 500, e comprovantes de depósitos.

Segundo o TSE, a análise e o julgamento das contas do presidente eleito são requisitos para que ele possa receber o diploma eleitoral. A solenidade de diplomação de Bolsonaro e de Mourão foi agendada para o dia 10 de dezembro, às 16h, no plenário do TSE.

Acompanhe tudo sobre:TSEJair BolsonaroEleições 2018

Mais de Brasil

Por unanimidade, STF mantém decisão de Moraes sobre perda de mandato de Carla Zambelli

Ceagesp calcula prejuízo após ficar mais de 40 horas sem energia

Dino diz que ex-assessora operava emendas 'supostamente' em nome de Lira

Apagão em SP causa prejuízo de R$ 1 bilhão ao setor de serviços, diz Fecomércio