Caminhoneiros de MT bloqueiam rodovias há dois dias
Caminhoneiros de Mato Grosso realizam há dois dias bloqueio das Rodovias BR-364 e 163 e de um trecho da MT-407, também conhecida como Rodovia dos Imigrantes
Da Redação
Publicado em 2 de julho de 2013 às 21h34.
Cuiabá - Caminhoneiros de Mato Grosso realizam há dois dias bloqueio das Rodovias BR-364 e 163 e de um trecho da MT-407, também conhecida como Rodovia dos Imigrantes. Dentre as reclamações, estão falta de condições de trafegabilidade e segurança. Nesta terça-feira, o bloqueio na MT-407, que liga Várzea Grande a Cuiabá, causou um congestionamento de cerca de 30 quilômetros.
O presidente do Sindicato dos Motoristas de Cuiabá e Região, Ledevino da Conceição, disse as manifestações não têm prazo para encerrar porque depende de reunião com as autoridades e, até o fim da tarde desta terça-feira, não houve nenhuma manifestação nesse sentido. Segundo ele, carros de passeio, ônibus, ambulâncias e veículos com cargas vivas e congeladas não estão impedidos de seguir viagem.
O diretor do Sindicato Olmir Justino disse que os caminhoneiros pedem, principalmente, mais investimentos em infraestrutura nas rodovias mato-grossenses e o cumprimento da Lei 12.619, que define horários de descanso aos motoristas. "Essas são apenas duas das nossas diversas necessidades. Também estamos manifestando em apoio aos jovens que tomaram as ruas deste país contra a corrupção", afirmou.
Segundo o sindicato, acontecem bloqueios em diferentes pontos destas rodovias, consideradas corredor do escoamento das safras do Estado. É por elas que caminhões trafegam rumo aos Portos Santos (SP) e Paranaguá (PR) bem como para o porto seco Alto Taquari.
A BR-364, liga todo o norte de Mato Grosso ao sul do Estado, com saída para Campo Grande, Paraná, e São Paulo. A BR-163 liga a capital ao extremo-norte do Estado e é uma importante via do tráfego de caminhões.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, por causa dos bloqueios, na região da BR-163, perto de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, caminhoneiros se concentram nos pátios dos postos de combustíveis. "Eles sabem que não adianta sair, pois não passarão pelos bloqueios", observou o presidente do Sindicato.
Conceição disse que as péssimas condições das rodovias provoca insegurança para os motoristas, que estão sujeitos a "crimes de todas as espécies". Dentre estes crimes, ele cita o roubo de cargas. A manifestação dos caminhoneiros é acompanhada pelo Sindicato das Transportadoras e outros.
O motorista Washington Chagas declarou que está na manifestação por mais segurança e sinalização nas rodovias. "Temos muitos custos e pouca melhorias nas estradas. Acredito que não falta dinheiro para investir no setor de transporte", disse. A Polícia Rodoviária Federal acompanha a manifestação que segue pacífica.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Mato Grosso apoia o evento. Algumas empresas se reuniram para garantir suprimentos aos manifestantes. O Posto Aldo, por exemplo, contribuiu para distribuição de churrasco e água aos clientes que se encontram dentro e próximo do pátio do posto.
Cuiabá - Caminhoneiros de Mato Grosso realizam há dois dias bloqueio das Rodovias BR-364 e 163 e de um trecho da MT-407, também conhecida como Rodovia dos Imigrantes. Dentre as reclamações, estão falta de condições de trafegabilidade e segurança. Nesta terça-feira, o bloqueio na MT-407, que liga Várzea Grande a Cuiabá, causou um congestionamento de cerca de 30 quilômetros.
O presidente do Sindicato dos Motoristas de Cuiabá e Região, Ledevino da Conceição, disse as manifestações não têm prazo para encerrar porque depende de reunião com as autoridades e, até o fim da tarde desta terça-feira, não houve nenhuma manifestação nesse sentido. Segundo ele, carros de passeio, ônibus, ambulâncias e veículos com cargas vivas e congeladas não estão impedidos de seguir viagem.
O diretor do Sindicato Olmir Justino disse que os caminhoneiros pedem, principalmente, mais investimentos em infraestrutura nas rodovias mato-grossenses e o cumprimento da Lei 12.619, que define horários de descanso aos motoristas. "Essas são apenas duas das nossas diversas necessidades. Também estamos manifestando em apoio aos jovens que tomaram as ruas deste país contra a corrupção", afirmou.
Segundo o sindicato, acontecem bloqueios em diferentes pontos destas rodovias, consideradas corredor do escoamento das safras do Estado. É por elas que caminhões trafegam rumo aos Portos Santos (SP) e Paranaguá (PR) bem como para o porto seco Alto Taquari.
A BR-364, liga todo o norte de Mato Grosso ao sul do Estado, com saída para Campo Grande, Paraná, e São Paulo. A BR-163 liga a capital ao extremo-norte do Estado e é uma importante via do tráfego de caminhões.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, por causa dos bloqueios, na região da BR-163, perto de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, caminhoneiros se concentram nos pátios dos postos de combustíveis. "Eles sabem que não adianta sair, pois não passarão pelos bloqueios", observou o presidente do Sindicato.
Conceição disse que as péssimas condições das rodovias provoca insegurança para os motoristas, que estão sujeitos a "crimes de todas as espécies". Dentre estes crimes, ele cita o roubo de cargas. A manifestação dos caminhoneiros é acompanhada pelo Sindicato das Transportadoras e outros.
O motorista Washington Chagas declarou que está na manifestação por mais segurança e sinalização nas rodovias. "Temos muitos custos e pouca melhorias nas estradas. Acredito que não falta dinheiro para investir no setor de transporte", disse. A Polícia Rodoviária Federal acompanha a manifestação que segue pacífica.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Mato Grosso apoia o evento. Algumas empresas se reuniram para garantir suprimentos aos manifestantes. O Posto Aldo, por exemplo, contribuiu para distribuição de churrasco e água aos clientes que se encontram dentro e próximo do pátio do posto.