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Caminhoneiros bloqueiam 5 trechos de rodovias em Mato Grosso

No entanto, veículos de passeio podem passar pelos trechos, pelo acostamento da via


	Trecho da BR-163: há três pontos de interdição na rodovia
 (Wikimedia Commons)

Trecho da BR-163: há três pontos de interdição na rodovia (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 13h35.

São Paulo - Caminhoneiros voltaram a bloquear trechos de rodovias de Mato Grosso nesta quinta-feira, 23, informou a concessionária Rota do Oeste ao Broadcast Agro, serviço em tempo real da Agência Estado.

Os manifestantes bloqueiam a passagem de veículos de cargas, mas veículos de passeio podem passar pelos trechos, pelo acostamento da via.

Há três pontos de interdição na rodovia BR-163, nos quilômetros 593, em Nova Mutum, 686, em Lucas do Rio Verde, e 747, no município de Sorriso. Segundo a concessionária, há também trechos bloqueados na BR-364, nos quilômetros 201 e 206, em Rondonópolis.

Quanto ao escoamento da safra agrícola na região, o presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, Carlos Simon, disse que os bloqueios devem atrapalhar o envio dos grãos aos portos, mas ponderou que, com a colheita da soja encerrada no Estado, as manifestações tendem a ter impacto menor nos trabalhos do campo.

"Na primeira paralisação estávamos em plena colheita e os bloqueios atrapalhavam a chegada de óleo diesel para as máquinas, por exemplo", explicou Simon.

Segundo ele, se os bloqueios continuarem, entretanto, podem começar a afetar a colheita de milho safrinha, que se inicia em maio.

O sindicato diz apoiar a categoria "na questão da pesagem de caminhões, do pedido de redução do preço de óleo diesel e de refinanciamento". Não se posicionou, no entanto, sobre o tabelamento do preço mínimo de fretes.

Na tarde dessa quarta, 22, representantes dos caminhoneiros se reuniram com o governo federal na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília, para discutir questões relacionadas ao preço do frete.

Entretanto, a reunião terminou sem acordos, uma vez que o governo não aceitou a definição de uma tabela de preços mínimos para o frete.

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