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Câmara retoma debate da reforma política no segundo semestre

Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deverá ser criado um grupo de trabalho para discutir sugestões

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, reunido com líderes: a última tentativa da Câmara de votar a reforma política foi em abril. (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 16h19.

Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados , Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse hoje (25) que a Casa retomará o debate sobre a reforma política no segundo semestre. Segundo ele, deverá ser criado um grupo de trabalho para discutir sugestões da sociedade civil e do governo. Há mais de 15 anos, o Parlamento tenta fazer uma reforma política ampla.

Alves rechaçou a possibilidade de convocação de uma assembleia constituinte exclusiva para discutir a reforma política. Ontem (24), a presidenta Dilma Rousseff apesentou a proposta durante reunião com prefeitos e governadores para tratar da pauta das manifestações populares.

“Esse debate, esta Casa vai fazer, mas não quer reforma política via constituinte específica. Até porque, retardaria mais ainda uma proposta que a Casa tem o dever de decidir e debater, porque o país quer uma reforma política”, explicou Alves.

“Todas as propostas que forem apresentadas, pela presidenta, pela sociedade civil, serão bem-vindas. Faremos um grupo de trabalho para que, no segundo semestre, uma reforma política possa ser aprovada por esta Casa”, acrescentou.

A última tentativa da Câmara de votar a reforma política foi em abril, mas o relatório apresentado pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS) não conseguiu consenso e sequer chegou a ser discutido em plenário. Fontana, entre outros pontos, propôs o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais, coincidência das eleições em 2022 e fim das coligações proporcionais.

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Alves rechaçou a possibilidade de convocação de uma assembleia constituinte exclusiva para discutir a reforma política. Ontem (24), a presidenta Dilma Rousseff apesentou a proposta durante reunião com prefeitos e governadores para tratar da pauta das manifestações populares.

“Esse debate, esta Casa vai fazer, mas não quer reforma política via constituinte específica. Até porque, retardaria mais ainda uma proposta que a Casa tem o dever de decidir e debater, porque o país quer uma reforma política”, explicou Alves.

“Todas as propostas que forem apresentadas, pela presidenta, pela sociedade civil, serão bem-vindas. Faremos um grupo de trabalho para que, no segundo semestre, uma reforma política possa ser aprovada por esta Casa”, acrescentou.

A última tentativa da Câmara de votar a reforma política foi em abril, mas o relatório apresentado pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS) não conseguiu consenso e sequer chegou a ser discutido em plenário. Fontana, entre outros pontos, propôs o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais, coincidência das eleições em 2022 e fim das coligações proporcionais.

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