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Câmara rejeita PEC 37, atendendo a protestos

A PEC 37 foi derrubada atendendo a umas das principais reivindicações dos manifestantes que foram às ruas do país nos últimos dias

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 22h40.

Brasília -A Câmara dos Deputados rejeitou na noite desta terça-feira a Proposta de Emenda Constitucional que limitava o poder de investigação do Ministério Público, a chamada PEC 37, atendendo a umas das principais reivindicações dos manifestantes que foram às ruas de todo o país nos últimos dias.

O texto atribuía exclusivamente às polícias Federal e Civil a competência para a investigação criminal, impedindo que o Ministério Público atuasse no inquérito policial. Os procuradores só poderiam atuar durante a instrução penal.

Para ser aprovada, uma emenda à Constituição precisa de pelo menos 308 votos favoráveis na Câmara dos Deputados. A polêmica PEC 37 recebeu 430 votos contrários e apenas nove favoráveis, com duas abstenções.

Durante a votação, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que os parlamentares tentaram construir um acordo entre policiais e o Ministério Público, mas que isso não foi possível.

"Mas na hora que não foi possível, isso não poderia ser pretexto para não se votar a PEC", afirmou Henrique Alves no plenário.

Mais cedo, durante a reunião de líderes partidários, alguns deputados defenderam que a votação fosse adiada para dar mais tempo para um acordo.

A posição da maioria, porém, foi de votar a PEC 37 na tentativa de dar uma resposta às manifestações populares que, entre outras reivindicações, pediam a rejeição da proposta, vista como um enfraquecimento dos instrumentos de investigação de crimes de corrupção.

"O povo brasileiro quer cada vez mais o combate à corrupção e à impunidade", disse Henrique Alves.

Atualizada às 22h39

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Brasília -A Câmara dos Deputados rejeitou na noite desta terça-feira a Proposta de Emenda Constitucional que limitava o poder de investigação do Ministério Público, a chamada PEC 37, atendendo a umas das principais reivindicações dos manifestantes que foram às ruas de todo o país nos últimos dias.

O texto atribuía exclusivamente às polícias Federal e Civil a competência para a investigação criminal, impedindo que o Ministério Público atuasse no inquérito policial. Os procuradores só poderiam atuar durante a instrução penal.

Para ser aprovada, uma emenda à Constituição precisa de pelo menos 308 votos favoráveis na Câmara dos Deputados. A polêmica PEC 37 recebeu 430 votos contrários e apenas nove favoráveis, com duas abstenções.

Durante a votação, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que os parlamentares tentaram construir um acordo entre policiais e o Ministério Público, mas que isso não foi possível.

"Mas na hora que não foi possível, isso não poderia ser pretexto para não se votar a PEC", afirmou Henrique Alves no plenário.

Mais cedo, durante a reunião de líderes partidários, alguns deputados defenderam que a votação fosse adiada para dar mais tempo para um acordo.

A posição da maioria, porém, foi de votar a PEC 37 na tentativa de dar uma resposta às manifestações populares que, entre outras reivindicações, pediam a rejeição da proposta, vista como um enfraquecimento dos instrumentos de investigação de crimes de corrupção.

"O povo brasileiro quer cada vez mais o combate à corrupção e à impunidade", disse Henrique Alves.

Atualizada às 22h39

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