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Câmara pode votar MP que desonera cadeia produtiva do álcool

Os líderes da base aliada na Câmara decidiram, hoje (27), retirar do texto a emenda que trata da regulamentação dos chamados portos secos

Canavial: o texto que foi aprovado pela comissão especial que analisou a MP previa que as modificações nos portos secos poderiam ser feitas a partir de licitações e seriam condicionadas a consultas públicas (ALEXANDRE SCHNEIDER)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 12h35.

Brasília - Para tentar viabilizar a votação da Medida Provisória (MP) 613, que desonera a cadeia produtiva do álcool e libera recursos aos municípios para melhoria dos serviços públicos, os líderes da base aliada na Câmara decidiram, hoje (27), retirar do texto a emenda que trata da regulamentação dos chamados portos secos. A MP perderá a validade se não for aprovada por deputado e senadores até o próximo dia 4.

A expectativa dos governistas é que a matéria seja pautada e votada ainda hoje. A regulamentação dos portos secos constava da MP 612, que perdeu a validade. O texto foi incorporado à MP 613, mas a dificuldade na negociação do tema estava impedindo a votação da matéria.

“Vamos votar [a MP] de acordo com o texto original, retirando toda a parte [que trata] dos portos secos. Foi um acordo que fizemos para votar com uma certa rapidez essa medida provisória”, disse o líder do PT, deputado José Guimarães (CE).

“Resolvemos limpar [o texto da MP] e votar com os municípios”, acrescentou o petista. Os chamados portos secos funcionam como armazéns de produtos e mercadorias importadas ou destinadas à exportação. De acordo com relator da MP 613, senador Walter Pinheiro (PT-BA), a regulamentação dos portos secos garantiria mais transparência e competitividade ao setor.

Segundo ele, a lei atual restringe mudanças nessas instalações – a ampliação dos locais, por exemplo, é limitada a 25% durante o período da concessão. O texto que foi aprovado pela comissão especial que analisou a MP previa que as modificações nos portos secos poderiam ser feitas a partir de licitações e seriam condicionadas a consultas públicas.

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Brasília - Para tentar viabilizar a votação da Medida Provisória (MP) 613, que desonera a cadeia produtiva do álcool e libera recursos aos municípios para melhoria dos serviços públicos, os líderes da base aliada na Câmara decidiram, hoje (27), retirar do texto a emenda que trata da regulamentação dos chamados portos secos. A MP perderá a validade se não for aprovada por deputado e senadores até o próximo dia 4.

A expectativa dos governistas é que a matéria seja pautada e votada ainda hoje. A regulamentação dos portos secos constava da MP 612, que perdeu a validade. O texto foi incorporado à MP 613, mas a dificuldade na negociação do tema estava impedindo a votação da matéria.

“Vamos votar [a MP] de acordo com o texto original, retirando toda a parte [que trata] dos portos secos. Foi um acordo que fizemos para votar com uma certa rapidez essa medida provisória”, disse o líder do PT, deputado José Guimarães (CE).

“Resolvemos limpar [o texto da MP] e votar com os municípios”, acrescentou o petista. Os chamados portos secos funcionam como armazéns de produtos e mercadorias importadas ou destinadas à exportação. De acordo com relator da MP 613, senador Walter Pinheiro (PT-BA), a regulamentação dos portos secos garantiria mais transparência e competitividade ao setor.

Segundo ele, a lei atual restringe mudanças nessas instalações – a ampliação dos locais, por exemplo, é limitada a 25% durante o período da concessão. O texto que foi aprovado pela comissão especial que analisou a MP previa que as modificações nos portos secos poderiam ser feitas a partir de licitações e seriam condicionadas a consultas públicas.

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