Acompanhe:

Câmara articula “Orçamento de guerra” para coronavírus

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diz que escolheu como prioridades para a retomada dos trabalhos projetos “consensuais” nas áreas de saúde

Modo escuro

Continua após a publicidade
Câmara: outra votação prevista para os próximos dias é do Programa de Acompanhamento e Equilíbrio Fiscal (Adriano Machado/Reuters)

Câmara: outra votação prevista para os próximos dias é do Programa de Acompanhamento e Equilíbrio Fiscal (Adriano Machado/Reuters)

R
Redação EXAME

Publicado em 25 de março de 2020 às, 06h20.

Última atualização em 25 de março de 2020 às, 06h57.

Em meio à crise da pandemia do coronavírus, o Congresso Nacional não deve parar. A solução para não obrigar os parlamentares a ficarem no mesmo ambiente foi instalar um SDR (Sistema de Deliberação Remota), que permite debates e votação por meio do celular. O Senado estreou o seu SDR ontem, e a Câmara deve fazer a primeira votação com o seu nesta quarta-feira, 25.

E haverá muito o que discutir remotamente. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na terça-feira, 24, na Globo News, que escolheu como prioridades para a retomada dos trabalhos projetos “consensuais” nas áreas de saúde (regulamentação de telemedicina), educação (transferência de recursos da alimentação das escolas para famílias) e social (apoio aos mais vulneráveis na pandemia).

Uma pauta de maior impacto deve vir nos próximos dias: a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um Orçamento paralelo de “guerra” reunindo todas as medidas de combate ao coronavírus. A ideia é deixar claro quais são os gastos emergenciais, e com isso não permitir que contratos se perpetuem e contaminem o equilíbrio fiscal no médio e longo prazo.

“O texto está terminando de ficar pronto. A gente não pode enfrentar a crise contaminando o futuro; vamos garantir mais transparência, mais agilidade e uma garantia jurídica melhor para os agentes públicos que vão tomar as decisões”, disse Maia.

Outra votação prevista para os próximos dias é do Programa de Acompanhamento e Equilíbrio Fiscal, que trata da recuperação fiscal dos estados endividados. Ele é conhecida como “Plano Mansueto” em homenagem ao seu principal autor – o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida.

Maia também disse ontem que até gostaria de levar o tema já ao plenário, mas que Mansueto pediu o adiamento enquanto os detalhes são definidos pela equipe econômica com o relator da medida, deputado Pedro Paulo (DEM-RJ). O plano original, que era exigir contrapartidas para garantir financiamentos, deve mudar para permitir um apoio mais irrestrito agora que os estados vão encarar queda de receita e novas demandas com a pandemia.

Ontem, o próprio Maia previu que “todos os estados e municípios vão desenquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal”, o que exigirá outros ajustes futuros na lei. Tempos difíceis estão à frente – mas o Congresso, mesmo de casa, parece se mover.

Últimas Notícias

Ver mais
Perse: governo apresenta projeto para limitar programa a 12 setores de eventos e diminuir incentivos
Economia

Perse: governo apresenta projeto para limitar programa a 12 setores de eventos e diminuir incentivos

Há 5 horas

Câmara analisa PL que torna repelente contra insetos bem indispensável
Brasil

Câmara analisa PL que torna repelente contra insetos bem indispensável

Há 17 horas

Bolsonaristas têm 1ª derrota na Comissão de Educação e Nikolas pede por mudança nos membros
Brasil

Bolsonaristas têm 1ª derrota na Comissão de Educação e Nikolas pede por mudança nos membros

Há 17 horas

Lira afirma que governo deve enviar textos da reforma tributária até dia 15
Um conteúdo Esfera Brasil

Lira afirma que governo deve enviar textos da reforma tributária até dia 15

Há 20 horas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais