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Câmara aprova texto da MP do Programa Mais Médicos

O texto, no entanto, ainda pode ser modificado pela Casa. Ficou para depois da reabertura da Câmara a votação de mais de 15 destaques apresentados

Câmara dos Deputados: governo se comprometeu a incorporar no texto o compromisso de tomar iniciativa para formação de uma carreira de médicos  (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 15h20.

Brasília - O plenário da Câmara aprovou na madrugada desta quarta-feira, 09, o texto base do Programa Mais Médicos . A decisão, tomada pelos deputados depois de mais de sete horas de discussão, transfere para o Ministério da Saúde a responsabilidade pela concessão do registro a profissionais estrangeiros integrantes do programa, altera o formato da residência médica e modifica o internato feito pelos alunos da graduação.

O texto, no entanto, ainda pode ser modificado pela Casa. Ficou para depois da reabertura da Câmara a votação de mais de 15 destaques apresentados, com potencial para trazer uma série de alterações para o relatório aprovado na semana passada, de autoria do deputado Rogério Carvalho (PT-SE).

Em negociação com as lideranças ligadas às associações médicas, duas mudanças ficaram acertadas: o governo se comprometeu a incorporar no texto o compromisso de tomar iniciativa para formação de uma carreira de médicos - algo que atende, em parte, às reivindicações das associações de classe que, há mais de dois anos defendem a criação de uma carreira nacional.

Um dos fatores que mais pesaram na balança, no entanto, foi a promessa da retirada do capítulo V do relatório, que previa a criação de um fórum permanente para tratar de recursos humanos na área de saúde.

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O fórum era visto como uma ameaça pelas associações porque entre as atribuições do colegiado estava regular a certificação da atividade, tarefa que representa uma fonte de recursos para as entidades.

Quando o texto completo for votado, ele será encaminhado para o plenário do Senado. A expectativa do governo é a de que o projeto de conversão seja aprovado pelas duas casas do Legislativo até diz 15. Depois segue para sanção da presidente. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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