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Câmara aprova projeto que proíbe o Uber em São Paulo

Câmara dos Vereadores aprovou o projeto de lei que torna irregular a utilização de aplicativos de carona remunerada

Taxistas em protesto contra o Uber em São Paulo (Paulo Pinto/ Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 20h46.

São Paulo - Por 43 votos favoráveis, 3 contrários e 5 abstenções, a Câmara dos Vereadores aprovou o projeto de lei que torna irregular a utilização de aplicativos de carona remunerada, atendendo a reivindicação dos taxistas que entraram em uma guerra contra o Uber .

Do lado de fora do legislativo paulistano, milhares de motoristas que desde as 9 horas ocupam um trecho entre a Praça da República e a Avenida Brigadeiro Luís Antonio comemoram com palavras de ordem e ofensas contra o aplicativo.

Uma grande queima de fogos com mais de 10 mil tiros financiada por taxistas , sindicatos da categoria e o vereador Adilson Amadeu (PTB), autor do projeto. Amadeu deslocou assessores para acender os pavios - iluminou as ruas do centro da capital paulista.

"Não sou taxista, não. Me mandaram aqui só pra 'tacar' fogo no pavio", disse um desses assessores. Alguns motoristas choraram de emoção, como é o caso de Marcelo Santana, de 43 anos.

"Isso aqui foi uma batalha e competir com o Uber estava cada vez mais perigoso para eles", disse.

"Meu dinheiro fica aqui no Brasil para pagar meus gastos com o carro e impostos. O deles vai para os Estados Unidos e volta limpo. Isso aí é lavagem de dinheiro", contou.

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Do lado de fora do legislativo paulistano, milhares de motoristas que desde as 9 horas ocupam um trecho entre a Praça da República e a Avenida Brigadeiro Luís Antonio comemoram com palavras de ordem e ofensas contra o aplicativo.

Uma grande queima de fogos com mais de 10 mil tiros financiada por taxistas , sindicatos da categoria e o vereador Adilson Amadeu (PTB), autor do projeto. Amadeu deslocou assessores para acender os pavios - iluminou as ruas do centro da capital paulista.

"Não sou taxista, não. Me mandaram aqui só pra 'tacar' fogo no pavio", disse um desses assessores. Alguns motoristas choraram de emoção, como é o caso de Marcelo Santana, de 43 anos.

"Isso aqui foi uma batalha e competir com o Uber estava cada vez mais perigoso para eles", disse.

"Meu dinheiro fica aqui no Brasil para pagar meus gastos com o carro e impostos. O deles vai para os Estados Unidos e volta limpo. Isso aí é lavagem de dinheiro", contou.

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