Caixa troca presidente da Funcef após deficit de R$13,2 bi
O banco não se pronunciou sobre quem deve assumir o lugar
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2016 às 17h35.
Brasília - Cinco anos à frente do terceiro maior fundo de pensão do país, Carlos Caser deixa a presidência da Funcef (previdência complementar dos funcionários da Caixa Econômica Federal ).
Funcionário de carreira do banco estatal, Caser pediu para sair da Funcef logo após a posse de Miriam Belchior na Caixa, mas só agora teve o pedido aceito.
O banco não se pronunciou sobre quem deve assumir o lugar.
A Funcef tem ativo total de R$ 56 bilhões e aproximadamente 137 mil participantes. O fundo acumula déficits desde 2012 no total de R$ 13,2 bilhões.
Em 2015, o rombo foi de R$ 8,8 bilhões. O resultado é consequência da queda do preço das ações e da perda com o investimento de R$ 1,3 bilhão na Sete Brasil, empresa criada para fornecer sondas à Petrobras, além da política de reajuste dos benefícios.
A conta do desequilíbrio vai ser paga pela Caixa e pelos participantes do plano de previdência (funcionários da ativa, aposentados e pensionistas), com aumento de 2,78% nas contribuições sobre o salário.
A contribuição adicional - para cobrir parte do desequilíbrio que havia até 2014 - deve ser cobrada por 17 anos. Para cobrir parte do rombo de 2015, é provável que a Caixa e os participantes do plano tenham que aumentar as contribuições em 2017.
Brasília - Cinco anos à frente do terceiro maior fundo de pensão do país, Carlos Caser deixa a presidência da Funcef (previdência complementar dos funcionários da Caixa Econômica Federal ).
Funcionário de carreira do banco estatal, Caser pediu para sair da Funcef logo após a posse de Miriam Belchior na Caixa, mas só agora teve o pedido aceito.
O banco não se pronunciou sobre quem deve assumir o lugar.
A Funcef tem ativo total de R$ 56 bilhões e aproximadamente 137 mil participantes. O fundo acumula déficits desde 2012 no total de R$ 13,2 bilhões.
Em 2015, o rombo foi de R$ 8,8 bilhões. O resultado é consequência da queda do preço das ações e da perda com o investimento de R$ 1,3 bilhão na Sete Brasil, empresa criada para fornecer sondas à Petrobras, além da política de reajuste dos benefícios.
A conta do desequilíbrio vai ser paga pela Caixa e pelos participantes do plano de previdência (funcionários da ativa, aposentados e pensionistas), com aumento de 2,78% nas contribuições sobre o salário.
A contribuição adicional - para cobrir parte do desequilíbrio que havia até 2014 - deve ser cobrada por 17 anos. Para cobrir parte do rombo de 2015, é provável que a Caixa e os participantes do plano tenham que aumentar as contribuições em 2017.