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Cade recomenda condenação de construtoras por cartel

Segundo o conselho, a prática anticompetitiva teria ocorrido na concorrência pública para a execução de obras do Lote 3 do Sistema Produtor de Água Mambu/Branco

Dinheiro: se condenadas, empresas e pessoas físicas estão sujeitas ao pagamento de multa, além de outras penas previstas em lei (Andrew Harrer/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 16h52.

Brasília - A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou nesta segunda-feira, 16, a condenação de duas construtoras e seis representantes das empresas por prática de cartel em licitação pública.

Segundo nota divulgada pelo Cade, a prática anticompetitiva teria ocorrido na concorrência pública para a execução de obras do Lote 3 do Sistema Produtor de Água Mambu/Branco, da Região Metropolitana da Baixada Santista, em 2007.

De acordo com o Cade, o processo administrativo teve início a partir de representação encaminhada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), em dezembro de 2009.

Conforme a apuração do Cade, as empresas Concic Construções Especiais S/A (atual Ônix Construções S/A) e Saenge Engenharia de Saneamento e Edificações Ltda., classificadas em primeiro e segundo lugar, respectivamente, no processo de licitação, firmaram um contrato, antes do término da concorrência, em que se comprometiam a executar conjuntamente a obra licitada.

Após o acordo, a Concic retirou sua proposta comercial, favorecendo a Saenge, segunda colocada, que acabou contratada por um valor superior em mais de R$ 13 milhões sobre a proposta da primeira colocada, de quase R$ 60 milhões.

Na execução das obras, a Concic entrou na Justiça contra a Saenge, argumentando que a empresa estava descumprindo o acordado. "Esse contrato apresentado à Justiça caracteriza, na opinião da Superintendência Geral do Cade, prova da existência do cartel", diz a nota do órgão.

Para a superintendência geral do Cade, as empresas investigadas utilizaram-se de "tradicional estratégia de cartel em licitações, denominada supressão de propostas, para definirem artificialmente o vencedor do certame, falseando a concorrência e prejudicando a administração pública e o contribuinte". O processo segue para julgamento pelo tribunal do Cade.

Se condenadas, as empresas e pessoas físicas estão sujeitas ao pagamento de multa, além de outras penas previstas em lei. O Cade também irá enviar cópia da nota técnica que pede a condenação das empresas à Sabesp, para a adoção de eventuais providências cabíveis.

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Brasília - A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou nesta segunda-feira, 16, a condenação de duas construtoras e seis representantes das empresas por prática de cartel em licitação pública.

Segundo nota divulgada pelo Cade, a prática anticompetitiva teria ocorrido na concorrência pública para a execução de obras do Lote 3 do Sistema Produtor de Água Mambu/Branco, da Região Metropolitana da Baixada Santista, em 2007.

De acordo com o Cade, o processo administrativo teve início a partir de representação encaminhada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), em dezembro de 2009.

Conforme a apuração do Cade, as empresas Concic Construções Especiais S/A (atual Ônix Construções S/A) e Saenge Engenharia de Saneamento e Edificações Ltda., classificadas em primeiro e segundo lugar, respectivamente, no processo de licitação, firmaram um contrato, antes do término da concorrência, em que se comprometiam a executar conjuntamente a obra licitada.

Após o acordo, a Concic retirou sua proposta comercial, favorecendo a Saenge, segunda colocada, que acabou contratada por um valor superior em mais de R$ 13 milhões sobre a proposta da primeira colocada, de quase R$ 60 milhões.

Na execução das obras, a Concic entrou na Justiça contra a Saenge, argumentando que a empresa estava descumprindo o acordado. "Esse contrato apresentado à Justiça caracteriza, na opinião da Superintendência Geral do Cade, prova da existência do cartel", diz a nota do órgão.

Para a superintendência geral do Cade, as empresas investigadas utilizaram-se de "tradicional estratégia de cartel em licitações, denominada supressão de propostas, para definirem artificialmente o vencedor do certame, falseando a concorrência e prejudicando a administração pública e o contribuinte". O processo segue para julgamento pelo tribunal do Cade.

Se condenadas, as empresas e pessoas físicas estão sujeitas ao pagamento de multa, além de outras penas previstas em lei. O Cade também irá enviar cópia da nota técnica que pede a condenação das empresas à Sabesp, para a adoção de eventuais providências cabíveis.

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