Fibria já nasceu como maior produtora de celulose de eucalipto do mundo (Divulgação/VEJA)
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2010 às 17h28.
Normal
0
21
false
false
false
PT-BR
X-NONE
X-NONE
MicrosoftInternetExplorer4
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) poderá julgar, nesta quarta-feira (24), a aquisição da Aracruz Celulose pelo Grupo Votorantim, por meio da Votorantim Celulose e Papel (VCP). A Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça já se posicionaram a favor da aprovação do negócio, sem restrições. O tema está na pauta para votação do Cade na sessão marcada para às 14h.
Não há garantias de que o conselho de fato vote o caso, já que algum conselheiro pode pedir vista (adiamento da decisão). No início da sessão, deve ser decidido quais casos serão julgados na reunião. Por meio da assessoria de imprensa, a Fibria (empresa resultante da união da Aracruz à VCP) avisou que não se manifestaria antes do julgamento.
A operação que incorporou a Aracruz à VCP movimentou cerca de R$ 5,4 bilhões e resultou na criação da Fibria. A empresa nasceu no ano passado, como líder mundial na produção de celulose de eucalipto e capacidade de produzir 6 milhões de toneladas de celulose e papel por ano.
Crise
Em setembro de 2008, a Aracruz Celulose viveu um momento complicado. A companhia foi exposta a instrumentos de derivativos e fortemente afetada pela valorização das cotações do dólar. A queda das ações da empresa na Bolsa chegou a 19,62% e o diretor financeiro pediu licença do cargo.
Em janeiro de 2009, a Votorantim Celulose e Papel adquiriu 28,03% do capital votante da Aracruz, por R$ 2,7 bilhões. A Fibria foi criada oficialmente em setembro daquele ano.