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Cabral condenado a 14 anos

O juiz Sergio Moro, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, condenou nesta terça-feira o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral (PMDB-RJ) a 14 anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. É a primeira sentença proferida contra o peemedebista no âmbito da Operação Lava-Jato — ele ainda é […]

SÉRGIO CABRAL: Ex-governador do Rio de Janeiro foi condenado a 14 anos e dois meses de prisão pelo juiz Sergio Moro / VEJA.com
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2017 às 18h33.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h49.

O juiz Sergio Moro, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, condenou nesta terça-feira o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral (PMDB-RJ) a 14 anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. É a primeira sentença proferida contra o peemedebista no âmbito da Operação Lava-Jato — ele ainda é réu em outras nove ações na Justiça Federal do Rio. O processo analisava se o governador recebera cerca de 2,7 milhões de reais de propina da empreiteira Andrade Gutierrez referente às obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras, entre 2007 e 2011.

“A culpabilidade é elevada. O condenado recebeu vantagem indevida no exercício do mandato de governador (…). A responsabilidade de um Governador de Estado é enorme e, por conseguinte, também sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio”, escreveu Moro no despacho.

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Além de Cabral, foram condenados o ex-secretário de Governo do Rio Wilson Carlos Cordeiro de Silva Carvalho — a dez anos e oito meses de reclusão — e o ex-sócio e apontado como “homem da mala” do ex-governador, Carlos Emanuel de Carvalho Miranda — a 12 anos. Os dois também por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Por outro lado, Moro decidiu absolver a mulher do ex-governador, Adriana de Lourdes Ancelmo, dos mesmos crimes “por falta de prova suficiente de autoria ou participação”, conforme a decisão. O mesmo se deu com a esposa de Wilson Carlos, Mônica Carvalho. No final da tarde, o Ministério Público Federal anunciou que vai recorrer das absolvições ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região por entender que as provas produzidas demonstram que Adriana e Mônica participaram dos crimes cometidos de forma consciente. Os ex-dirigentes da Andrade Gutierrez Rogério Nora e Clóvis Peixoto também eram réus no processo, mas tiveram as ações suspensas porque fecharam acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava-Jato.

(Com informações de VEJA.com)

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