(Thomas Peter/Reuters Brazil)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 30 de dezembro de 2020 às 10h53.
Última atualização em 30 de dezembro de 2020 às 10h54.
O Instituto Butantan recebeu na manhã desta quarta-feira, 30, mais um lote da vacina Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac. O sexto lote da vacina contém 1,6 milhão de doses. O recebimento das doses foi feito pelo governador João Doria (PSDB) ao lado do secretário da saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e do diretor do Instituto Butantan, Reinaldo Sato.
"Acabamos de receber um novo lote da vacina do Butantan contra o coronavírus. Temos agora 10 milhões e 800 mil doses da vacina em solo brasileiro. São Paulo trabalha com planejamento e senso de urgência para salvar vidas", escreveu Doria em uma rede social.
Em vídeo, o governador reafirmou o compromisso com o plano de imunização do Estado e reitera a necessidade de aprovação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo o cronograma da primeira fase de vacinação publicado pelo governo de São Paulo, a imunização será feita em duas doses. A primeira terá início no dia 25 de janeiro e terá como público os profissionais da saúde, indígenas e quilombolas. Em 8 de fevereiro, o plano começará a imunizar a população a partir de 75 anos.
Já a segunda dose está programada para 15 de fevereiro para profissionais da saúde, indígenas e quilombolas. Em 1º de março, a população mais idosa terá acesso ao imunizante.
O primeiro lote com a vacina contra a covid-19 chegou no Brasil no dia 19 de novembro, com um carregamento de 120 mil doses.
O segundo desembarcou em 3 de dezembro, com 600 litros a granel do insumo, correspondente a um milhão de doses, e a terceira remessa chegou em 18 de dezembro, com 2 milhões de doses.
No dia 24 de dezembro, véspera de Natal, foi recebida a carga com o maior lote de imunizantes, com um total de 5,5 milhões de doses. Só nesta semana, o Butantan também recebeu na segunda-feira, 28, a quinta remessa de vacina, com 500 mil doses.