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Bruno Covas sai da UTI, mas permanece em observação

Ele segue sem previsão de alta, mas teve uma "noite bem dormida", segundo o infectologista David Uip, um dos médicos que acompanha o prefeito

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 (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

(Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de maio de 2021, 13h48.

Última atualização em 4 de maio de 2021, 13h51.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, no centro de São Paulo, nesta terça-feira, 4, e deve ir nas próximas horas para um quarto de atenção semi-intensiva. Ele segue sem previsão de alta, mas teve uma "noite bem dormida", segundo o infectologista David Uip, um dos médicos que acompanha o prefeito, em entrevista coletiva realizada no período da tarde.

O oncologista Artur Katz, que também acompanha Covas, disse que a hemorragia descoberta no prefeito na segunda-feira, que o levou à UTI, foi um evento pontual, que poderia ocorrer em casos como o do prefeito, mas que foi superada. "Trata-se de uma intercorrência", que foi "enfrentada com sucesso." "O objetivo agora é colocar o prefeito em suas condições ideias de saúde para que a gente possa futuramente avaliar uma decisão do ponto de vista oncológico", afirmou.

O encaminhamento para a unidade semi-intensiva é uma medida de praxe para pacientes crônicos que tiveram de passar pela UTI, segundo a equipe médica. O quarto semi-intensivo mantém equipamento de monitoramento constante dos pacientes.

Covas trata um câncer metastático no sistema digestivo que já atingiu os ossos. O sangramento interrompeu o procedimento combinado de sessões de quimioterapia e imunoterapia que estava marcado para o começo desta semana.

Na segunda-feira, devido a um quadro de anemia, Covas, foi encaminhado para realização de uma endoscopia. No procedimento, ele foi sedado e intubado.

No exame, os médicos detectaram uma hemorragia, que foi estancada. Por precaução, após o procedimento, ele foi levado à UTI, para recuperação.

Na UTI, ele recebeu bolsas de sangue como parte do tratamento.

O oncologista Tulio Pfiffer, que também faz parte da equipe, destacou que a interrupção temporária do tratamento não deve "ter consequências de médio e longo prazo" para o tratamento.

Os médicos, entretanto, afirmaram que "é cedo" para afirmar se essa intercorrência pode fazer com que o prefeito demore mais de 30 dias para retornar à Prefeitura. Covas se licenciou do cargo no último domingo, inicialmente com previsão de ficar um mês fora.

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